Thirteen Brotherhood – Walk The Walk
O grupo de punk rock santista formado por velhos conhecidos da cena local chega a seu segundo disco com uma produção que mostra evolução nas composições e na captação de seu som. Social Distortion é a referência principal do conjunto, mas há ecos folk e de rock n’ roll clássico em suas oito faixas. Pra ouvir com calma em tempos de quarentena.
Screeching Weasel – Some Freaks Of Atavism
Um dos maiores nomes do punk bubblegum mundial está de volta com um disco lançado sem muito alarde, mas que faz você dar o repeat quase que automaticamente. Após o equivocado disco conceitual Baby Fat: Act I, o grupo volta ao que sabe fazer de melhor. Canções de punk rock espertas, com média de 2 minutos, 3 acordes e letras acima da média.
Brian Fallon – Local Honey
Em seu terceiro disco solo, o eterno frontman do The Gaslight Anthem mergulha fundo no folk em canções que chegam a flertar com o gospel americano em algumas passagens. Se aperfeiçoando cada vez mais na arte da composição introspectiva e forçando sua posição de trovador solo, Fallon faz uma bela e grandiosa obra com apenas oito faixas.
Pearl Jam – Gigaton
Sem lançar um disco inteiro de inéditas há sete anos, o Pearl Jam apresenta um trabalho longo (uma hora de som, doze faixas) que passeia por diferentes faces de sua musicalidade, mas se aproximando mais de seus trabalhos mais experimentais e menos calçados no hard rock de guitarras – apesar de elas ainda estarem lá em alto e bom som em alguns momentos.
Morrissey – I Am Not A Dog On A Chain
Depois de um disco de versões, o polêmico Morrissey apresenta um novo disco de inéditas. O que se percebe logo nas primeiras faixas é uma forte inclinação ao synth-pop nas novas composições, mas sem carrear uma sonoridade datada como o estilo sugere. O álbum é contemporâneo e tem bons momentos, principalmente quando o velho Moz ataca em faixas mais orgânicas.
Lucifer – Lucifer III
Aguardadíssimo novo álbum do conjunto sueco capitaneado por Nicke (The Hellacopters/Entombed) e a sua esposa e vocalista Johanna Sadonis. Mais do que uma releitura do Coven, o Lucifer recupera muito da melodia do hard rock setentista, tudo na medida certa, pegando ainda emprestado climas doom e riffs de heavy metal clássico. Seu masterpiece.
Clutch – Monsters, Machines And Mythological Beasts
Coletânea digital do Clutch, reunindo faixas de diversos de seus discos, mas que contenham justamente os itens descritos no título como tema ou inspiração. Esta compilação é um trabalho interessante para se iniciar na sonoridade não ortodoxa do grupo, e entender o porque deles serem um dos nomes mais comemorados do atual cenário pesado.
The Suicide Machines – Revolution Spring
O Suicide Machines já lançou discos que apontavam para diferentes direções musicais. Ska-core, hardcore punk e até indie rock já entraram no cardápio do conjunto americano. Neste novo trabalho o conjunto volta a flertar com o ska-core, lembrando um tanto seu primeiro álbum, o Destruction By Definition, de 1996.
The Partisans – 1981-84
The Partisans foi uma banda punk do País de Gales que se manteve ativa de 1978 a 1984. Neste CD triplo sua produção fonográfica é exaltada. O pacote inclui o primeiro disco auto-intitulado do grupo de 1983, o segundo Time Was Right (1984) e um terceiro CD só com raridades, incluindo singles, versões demo e sons extraídos de coletânea.
Def Leppard – The Early Years
O nome entrega o conteúdo deste box contendo 5 CDs que dão um geral no começo da carreira do leopardo. Dentre os discos, estão versões remaster de On Through The Night (1980) e High N’ Dry (1981), um disco de raridades, demos e singles, outro contendo as Radio One Sessions e sons no Reading Festival ’80, e por fim, um show inédito em Oxford em 1979.
Alkaline Trio – EP
Três faixas apenas neste novo EP que o Alkaline Trio lançou para mostrar que a banda segue viva e ativa. Minds Like Minefields é cantada por Matt Skiba e lembra a fase do disco Crimson.
Já as seguintes tem Dan Andriano na voz, sendo Radio Violence elétrica, e Smokestack acústica. Este última remetendo a clássica Good Riddance do Green Day.
The Boomtown Rats – Citizens of Boomtown
Primeiro disco da banda de Bob Geldof em 36 anos coloca os Boomtown Rats no hall de reuniões que arriscam não viver apenas de passado. Com formação quase original o grupo segue sua linha punk 70’s e mostra que são influentes apesar de subestimados. Principalmente pela superexposição de seu frontman nos anos 80. Sweet Thing, por exemplo, poderia ser um single dos Libertines facilmente.