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Crítica | Predatory – Scars

Como o tempo voa! Parece que foi ontem que a banda Scars participou do split Ultimate Encore, junto com Zero Vision e Distraught, mas 26 anos se passaram. Após o fantástico EP The Nether Hell (2005) e o álbum Devilgod Alliance (2008), o Scars entrou em um hiato que durou uma década.

Em 2018, Alex Zeraib (guitarra), Régis F. (voz), João Gobo (bateria), Marcelo Mitché (baixo) e Edson Navarrette (guitarra) se uniram e o resultado foram os singles Armaggedon e Silent Force, que tiveram excelente repercussão entre os fãs da banda.

Navarrette acabou pulando fora e sendo substituído por Thiago Oliveira (Confessori, Warrel Dane) e com esse time entraram em estúdio para registrar Predatory, novo álbum da banda, com produção de Wágner Meirinho.

E a espera valeu a pena. O que se ouve em Predatory é uma avalanche de riffs potentes, vocais agressivos, baixo pulsante e bateria que faz tremer o chão devido ao peso.

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Faixas

A faixa-título abre o álbum (uma tradição metálica esquecida, diga-se) já anunciando que o clima vai esquentar, pois em poucos segundos explode em velocidade e peso, com uma produção moderna, lembrando os álbuns recentes de bandas como Kreator, Destruction e Testament.

Após a impactante abertura, o Scars não dá trégua e atira a violentíssima These Bloody Days no peito de quem se atreveu a ouvir esse álbum. Sad Darkness of The Soul conta com inspirados solos de Thiago Oliveira e trata de um assunto corriqueiro no nosso dia a dia, a depressão. Vale a pena ler as letras.

The Unsung Requiem serve de introdução à cadenciada e pesada Ghostly Shadows, um dos destaques do álbum.

Beyound The Valley of Despair traz seis minutos de pancadaria thrash metal, onde os vocais de Régis soam como um mix de Pompeu (Korzus) com Mille Petrozza, do citado Kreator, em outro momento fulminante de Predatory.

Para destruir de vez com tudo, Silent Force mostra mais uma performance alucinada de Régis, e também vale citar o baixista Marcelo Mitché, que entregou uma carga de uma tonelada de peso ao álbum.

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Sem mais delongas, Predatory apenas firma o Scars como uma das melhores bandas do cenário brasileiro, o que não é pouca coisa. Obrigatório!

Predatory
Ano de Lançamento: 2020

Faixas:
1-Predatory
2-These Bloody Days
3-Ancient Power
4-Sad Darkness of The Soul
5-The Unsung Requiem
6-Ghostly Shadows
7-The 72 Faces of God
8-Beyound The Valley of Despair
9-Violent Show
10-Armaggedon
11-Silent Force

https://open.spotify.com/album/2uG4VFf1Mk4f9AUIS5shWg?si=Tu1HRCWPSmqGXRX8awW99Q

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