Ritmado, dançante e marcante. Desire, o novo projeto de Bob Moses, é um conto de amor para a era digital.
Em tempos de tecnologia, há pontos positivos e armadilhas entre os desejos impulsionadores da humanidade. Sob este contexto, o grupo propõe seu trabalho de seis faixas interligadas.
Bob Moses em altos e baixos
O álbum abre com Love We Found, mesclando o sentimento de saudade e desejo. Afinal, como a letra já diz, “depois de todo esse amor que encontramos/você estará por perto?“.
Em seguida, The Blame mostra o resultado das precipitações, onde emenda com a faixa-título, em parceria com o músico ZHU, se iniciando uma batida hipnótica.
Desire alcançou a marca de 2,4 mil visualizações no YouTube. Com imagens anáglifas, é um mergulho delicado em altos e baixos, mas apresenta contrastes que fortalecem seu som e estética. Confira abaixo:
Hold Me Up e Outlier são opostas. Enquanto uma fala sobre a luz no fim do túnel e esperança, a outra trata-se de obsessão. O álbum fecha com Ordinary Day, mas deixa a impressão de que este não é o fim, mantendo a continuidade entre as faixas.
As canções estão conectadas umas nas outras, entretanto, a sonoridade do álbum não chega a ser enjoativa. Apesar das batidas eletrônicas repetitivas, as melodias e letras fazem com que o processo seja agradável.
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