Crítica | Moralis – Póstuma

Da boa e velha Americana (SP) vem mais uma fera do death metal melódico brasileiro, o quinteto Póstuma. O grupo iniciou a produção de Moralis em 2018, e após algum tempo de ensaios e lapidações, o EP de estreia foi lançado em março de 2020.

O artefato foi produzido por Ricardo Biancarelli no Estúdio Fuzza. Formam o Póstuma Bia de Aldea (voz), Júlio Alves e Rodrigo Batista (guitarras), Diego Carmelo (baixo) e Murilo Pasqualino (bateria).

Sem enrolações, o EP tem início com Prometheus, já demonstrando todos os predicados do Póstuma. Death metal potente, veloz e melódico, na linha sueca do estilo. As guitarras possuem algo da banda The Crown, e o vocal de Bia é violento e pútrido, daquele de fazer seu colega exclamar “nossa, é uma mulher cantando?!?!”.

Brincadeiras à parte, o Póstuma mostrou que os ensaios foram pra lá de eficazes, já que Prometheus se deixa ouvir facilmente. Minerva, a segunda faixa, é a melhor de todas, perfeita combinação do instrumental preciso e da voz gutural de Bia.

Outras influências que podem ser notadas no trabalho da banda são de bandas como At The Gates e Arch Enemy, embora o Póstuma utilize mais velocidade do que essas formações.

Posteriormente, Redemption e Gaya, as duas últimas faixas, apenas confirmam que o Póstuma tem tudo para se tornar mais um nome forte na concorrida cena metal brasileira. Confira!

Prometheus
Ano de Lançamento: 2020
Gênero: Death Metal Melódico

Faixas:
1-Prometheus
2-Minerva
3-Redemption
4-Gaya