Crítica | Slaves of Terror – Dunkell Reiter

De Contagem (MG), o Dunkell Reiter mantém a tradição mineira do metal extremo, tendo estreado em 2014 com Unholy Grave, agradando aos thrashers. Após a saída do guitarrista Rafael, o trio remanescente Roberto Reiter (baixo), Jonathan Reiter (bateria) e Rively Assassin (guitarra e voz) seguiu em frente e concebeu o EP Slaves of Terror, para esquentar as turbinas para o próximo álbum completo.

Prelude to Our Madness é uma intro calma e melódica, seguindo a tradição thrash. Ela apenas nos prepara para Fell The Pain, que entra chutando portas com um thrash afiadíssimo, veloz e potente. Os vocais misturam a garra de um Paul Baloff com a agressividade de um Mille Petrozza, e as guitarras gritam com força com inspirados riffs e solos cheios de alavancadas. É thrash até o osso!

Slaves of Terror traz mais de seis minutos de pancadaria e mudanças de andamento, ótima música. Após isso, vem a instrumental Defenders of Metal, pesada e melódica, uma ótima surpresa.

As duas restantes, Unholy Grave e Assassin, são retiradas do debute e aparecem aqui em ótimas versões ao vivo. Agora é esperar pelo próximo álbum. Muito bom!

Slaves of Terror
Ano de Lançamento
: 2019
Gênero: Thrash Metal

Faixas:
1-Prelude to Our Madness
2-Feel The Pain
3-Defenders of Metal
4-Unholy Grave- Live
5-Assassin- Live