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Mundo Extremo - Cláudio Azevedo

Crítica | Violence Unimaged – Cannibal Corpse

Primeiramente, vale destacar que a banda mais sanguinolenta do universo está de volta. Claro que estamos falando do Cannibal Corpse. Em outras palavras, a maior banda de death metal que o mundo já viu.

Os maníacos de Buffalo (NY) colecionam sucessos, censuras e muita porradaria sonora desde Eaten Back To Life (1990), álbum que os colocou no caminho da notoriedade, do qual nunca mais saíram.

Aliás, Violence Unimaged, seu novo petardo, segue a tradição de capas impactantes, letras nojentas e um timaço de músicos. Em resumo, reúne o fantástico vocalista Corpsegrinder, o anormal Alex Webster (baixo), o incansável Paul Mazurkiewiks (bateria) e uma novidade, Erik Rutan (Hate Eternal, Morbid Angel, Ripping Corpse), que ao lado do veterano Rob Barrett formou uma poderosa dupla de guitarras, que apenas somou ao som do Cannibal.

Contudo, ciente de sua moral com os fãs de death metal, o Cannibal Corpse nem pensou em mudar seu estilo, experimentar coisas novas ou qualquer coisa que o valha. Em suma, temos aqui o death metal violento e técnico de sempre, como Murderous Rampage, deixa mais do que claro.

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Faixas

Nesse sentido, a ação começa de imediato, sem aviso prévio, e lá estamos nós sendo torturados pelos guturais de Corpsegrinder e os riffs insanos de Rutan e Barrett. Isso sem falar em Webster, que sempre foi considerado o melhor baixista do cenário death, e aqui ele prova mais uma vez que tal honraria não veio à toa. Impressionante o peso que o seu instrumento imprime ao som da banda. E é só o começo!

Posteriormente, Necrogenic Ressurection traz uma tempestade caótica de riffs, a ainda foi premiada com um grotesco vídeo, que leva a assinatura do Cannibal. Logo depois, Inhuman Harvest mistura cadência com blasts velozes, remetendo aos tempos de Vile, em outro ponto fortíssimo do álbum.

Em seguida, Follow The Blood expõe toda a habilidade dos músicos com paradinhas insanas e mudanças repentinas de tempo, que qualquer compositor de death metal tem consciência do impacto que isso causa no ouvinte. De novo é preciso citar Erik Rutan, afinal, sua entrada foi extremamente benéfica para a banda, afinal o músico tem o death metal cravado em seu DNA.

É bem fácil imaginar o impacto que as novas músicas causarão nas turnês vindouras, mas é impossível não destacar Overtorture, a melhor faixa de Violence Unimaged, onde todos os integrantes deram o melhor de si em uma serenata macabra de técnica e ferocidade, ouça para crer.

Sem mais delongas. Assim como os 13 anteriores, Violence Unimaged é obrigatório para entender os motivos que nós apreciamos tanto esse tipo de música. Go ahead, fucker!

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Violence Unimaged
Ano de Lançamento
: 2021
Gravadora: Metal Blade
Gênero: Death Metal

Faixas:
1-Murderous Rampage
2-Necrogenic Ressurection
3-Inhumane Harvest
4-Condemmation Contagion
5-Surround, Kill, Devour
6-Ritual Annihilation
7-Follow The Blood
8-Bound And Burned
9-Slowly Sawn
10-Overtorture
11-Cerements of The Flayed

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