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Resenha de show | Bowling for Soup no O2 Brixton Academy, Londres

Poucos dias antes do show em Brixton, o Bowling for Soup afirmou que o baterista Gary Wiseman havia adoecido e foi levado de volta para os EUA. Jaret Reddick raramente conseguia se lembrar de um show que eles fizeram sem ele em seus 28 anos de banda.

Como seria o show? Felizmente, membros das bandas de apoio, The Dollyrots e Lit, entraram (assim como Jaret) na bateria para entregar, como prometido, “um show de rock completo”.

As bandas de suporte fizeram exatamente o que era esperado, dois shows curtos, precisos e bem dosados.

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The Dollyrots com uma pegada mais punk rock, enquanto o Lit mais voltado ao pop punk deram o tom de como seria o desenrolar da noite.

Ambas as bandas e o DJ Matt Stocks excursionaram juntos durante os 11 shows pelo Reino Unido, nomeando a tour de Crowd Surf the UK Tour.

Antes do Bowling for Soup entrar no palco, Jaret apareceu sozinho e tocou uma versão acústica de Turbulence, do LP Fishin’ for Woos, de 2011.

A ausência de Gary foi sentida. A bateria do Bowling for Soup tinha Greatest of All Time escrito nela, a faixa de abertura de seu novo LP: Pop Drunk Snot Bread.

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No entanto, estar desfalcado não significa que o show estava com falta ou esgotado de energia. A vibe era a mesma (as pessoas já tinham bebido o suficiente) para se entregar e extravasar com a trilha de outrora e dos clássicos My Hometown e High School Never Ends.

Com o lançamento de Pop Drunk Snot Bread, algumas músicas deste álbum foram tocadas, incluindo a última faixa revelada, I Wanna Be Brad Pitt, além de Alexa Bliss, sobre a atual lutadora da WWE, que apareceu no vídeo para esta música.

Essa música será lembrada na Brixton Academy por vários motivos. A banda parou Alexa Bliss no meio. Não porque houve uma briga (como geralmente é a causa), mas porque a banda sentiu que um membro da plateia estava angustiado!?. A banda explicou que eles haviam parado de tocar no passado, pois sentiram que as pessoas haviam perdido sapatos e óculos e depois os encontraram.

A banda deu bastante tempo e fez com que os membros da plateia recuassem para que pudessem ser feitas tentativas de encontrar o telefone de uma pessoa da plateia que havia sido perdido. Este ato de empatia do Bowling for Soup aumentou a atmosfera: eles então terminaram de tocar Alexa Bliss, que já virou um clássico instantâneo do Bowling for Soup.

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Aliás, eles não exageraram no material novo, tocaram apenas duas faixas do Pop Drunk Snot Bread. Embora, a julgar pelo número de camisetas alusivas ao disco, o público teria sido bem receptivo. Inclusive o vocalista citou os números de streaming do álbum em dia, o qual chegou na casa de 4 milhões!

No entanto, eles tocaram todos os seus sucessos básicos, incluindo Punk Rock 101 e 1985, além de Girl All the Bad Guys Want.

Além de entregar um show honesto devido ao desfalque do baterista e mostrar respeito ao público e um ótimo nível de piadas, eles proporcionaram uma performance única para uma banda onde todos os clichês são respeitados e seguidos a regra, enraizada no status quo pop-punk.

Em resumo, isso funcionou desde tocar Last Christmas, do Wham, durante o bis, até mostrar muito humor (aliás isso a banda tem de sobra) através de um Comedy Jam separado, onde os membros do BFS, bem como os integrantes da equipe, faziam piadas ininterruptamente.

O guitarrista Chris Burney, que estava de vestido e óculos de Alan Ginsberg, mostrou bom humor ao se virar para mostrar seu traseiro durante 1985, enquanto Jared cantava “ela ia sacudir a bunda no capô do carro do Whitesnake…”.

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Burney também ocasionalmente liderava a multidão cantando para a banda. A roupa do dia de São Jorge de um membro da equipe foi menos bem recebida; este ainda foi um esforço caloroso de uma banda tentando se conectar mais profunda e intimamente com seus fãs britânicos.

Com base na reação quando o BFS anunciou que retornaria ao Reino Unido no final deste ano para um show de Natal, é justo dizer que tudo acabou bem e todo mundo foi embora com o astral lá em cima.

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