TBT de fã: Matt Healy relembra o dia que tocou baixo com o Green Day
Nick Cave & The Bad Seeds anuncia álbum novo e lança single Wild God
Nick Cave & The Bad Seeds está de volta com o anúncio do novo álbum, Wild God, que será lançado em 30 de agosto. A primeira amostra do disco é a faixa-título, já disponível nas plataformas de streaming. “Espero que o álbum tenha o mesmo efeito sobre os ouvintes que teve sobre mim”, diz Cave. “Ele explode no alto-falante e eu me deixo levar por ele. É um disco complicado, mas também é profunda e alegremente contagiante. Nunca há um plano mestre quando fazemos um disco. Os discos refletem mais o estado emocional dos escritores e músicos que os tocaram. Ouvindo isso, não sei, parece que estamos felizes.” Ouça Wild God, de Nick Cave & The Bad Seeds Ao longo de dez faixas, a banda dança entre a convenção e a experimentação, dando voltas à esquerda e desvios que aumentam a riqueza de imagens e emoções nas narrativas comoventes de Cave. É o som de um grupo encorajado pela reconexão e que alça voo. Há momentos que tocam com carinho o passado do Bad Seeds, mas são fugazes e servem apenas para imbuir o movimento incansável e inquieto da banda. Produzido por Cave e Warren Ellis, e mixado por David Fridmann, o álbum começou a ser composto por Cave no dia de Ano Novo de 2023. Com sessões em Miraval, na Provença, e em Soundtree, em Londres, o Bad Seeds acrescentou sua alquimia única, com participações adicionais de Colin Greenwood (baixo) e Luis Almau (violão de cordas de nylon, violão acústico). Wild God será lançado pela Bad Seed em parceria com a Play It Again Sam em streaming, CD e vinil em edição padrão e limitada. A lista de faixas é a seguinte: Song of the Lake Wild God Frogs Joy Final Rescue Attempt Conversion Cinnamon Horses Long Dark Night O Wow O Wow (How Wonderful She Is) As the Waters Cover the Sea
Conheça Duda Modesto: cantora do Acre lança videoclipe de Pressa Safada
Nascida em Rio Branco, capital do Acre, a cantora e compositora Duda Modesto iniciou a carreira interpretando clássicos do rock e do blues nos bares da cidade. Logo foi tomada pela urgência de mergulhar mais fundo no universo musical e criar suas próprias composições. Hoje a cantora almeja mostrar pro resto do Brasil e do mundo, a música que tem sido feita no Acre. Pressa Safada, lançada em videoclipe com direção de Diogo Soares e animação do cartunista Leandro Franco, faz parte do EP Duda Modesto de 2022, que navega entre o pop e a nova MPB, com influências de rock, indie e de ritmos regionais. Produzida por Carlos Gara, Pressa Safada fala sobre ansiedade, condição que faz parte da rotina da cantora. “Ter ansiedade é uma constante na minha vida, essa sensação de estar sempre alerta, ‘há tanto tempo em pé que esqueci como sentar’, como diz a letra. Mas quis falar disso com uma melodia gostosa e envolvente, porque faz parte de mim e não quero associar sempre a algo ruim. Vou seguindo nessa ‘dança’ do dia a dia com ansiedade e tudo, cuidando e aproveitando apesar disso”, revela Duda, que diz compor principalmente a partir das suas vivências pessoais. “Crio cenários nos quais outras pessoas conseguem se enxergar, seja sobre relacionamentos abusivos, seja sobre essa busca por escapar de um modus operandi ansioso, até sobre o lugar comum de estar se apaixonando intensamente”. O último single da cantora, Língua, lançado neste ano, dá uma ideia do que está por vir em Esparramar, seu álbum de estreia. Mas antes disso, a artista promete a divulgação de uma nova música, intitulada Vapor. Duda Modesto se apresenta acompanhada dos músicos Saulo Olímpio na guitarra, Isabel Darah no baixo e Jorge Anzol na bateria. “Sempre fui uma pessoa muito aberta e que abraça as pessoas e as experiências. É isso que me vejo fazendo com a minha voz: me mostrar, experimentar, absorver, criar pontes daqui pra onde for e deixar um rastro de música”.
Larissa Luz ressignifica deusa Afrodite no EP Deusa Dulov Vol. 1
Desconstruir e reconstruir Afrodite sob o olhar de uma mulher preta é a proposta principal de Larissa Luz em Deusa Dulov Vol. 1, EP que chegou às plataformas digitais nesta sexta (28). Junto dele, serão disponibilizados visualizers exclusivos no dia 4 de fevereiro, no canal de YouTube da cantora. Com pitadas de deboche e combinando ritmos que vão desde o pagodão baiano, de sua terra natal, Salvador, até o dancehall e o dub, estilos musicais jamaicanos, Larissa joga luz em uma faceta sua que é pouco conhecida pelo público. “Um traço forte de minha personalidade que as pessoas veem pouco, mas que tenho tentando trazer mais à tona, é o humor. Costumo fazer graça com a vida, acho que é uma forma de encarar com um tanto mais de leveza as adversidades que ela nos impõe”, explica a artista, que também reforça a sua participação na criação visual da obra, tanto na capa quanto no videoclipe. “A construção dessa narrativa perpassa pelo entendimento de que fortalecer a autoestima e cultuar o amor próprio é essencial para que a gente se disponha a viver uma relação saudável com outra pessoa. Pretendo repensar por onde passa a nossa construção do amor próprio para que a gente possa achar caminhos de fortalecimento da nossa autoestima”, conta a cantora. Músicas que versam sobre situações corriqueiras, recorrentes no enredo de quem está tentando estabelecer vínculos afetivos são vestidas em uma roupagem divertida e leve. Na sensual Afrodate (Dreadlov), lançada previamente como single, Larissa canta um romance afrocentrado. Cupido Erê, por sua vez, faz um paralelo entre um anjo e um erê, figura das religiões de matriz africana conhecida por ser brincalhona, em uma sátira bem humorada dos desafios enfrentados durante a busca por um relacionamento amoroso. TBT fala, de forma bem-humorada, sobre “recaídas” de um relacionamento. A faixa Montanha Russa apresenta uma letra sensual em que a artista versa sobre uma paixão intensa. Por fim, encerrando o EP, em Brinco Só, Larissa canta o autoconhecimento embutido na busca individual pelo prazer. O EP conta com produção de Tropkillaz, canções feitas em parceria com Coruja BC1 e duas das faixas também foram compostas por Bruno Zambelli, multiartista que assina a direção visual do trabalho. Com essa equipe de peso, Larissa aglutina diferentes referências musicais cuja combinação valoriza o trabalho em grupo. “Gosto de trabalhar assim, como um time mesmo, que se envolve mais inteiramente na criação”, comenta Larissa.
Entrevista | Tico Santa Cruz – “Temos uma mensagem de democracia e direitos”
E se o Brasil enfrenta hoje um cenário instável em meio à pandemia do coronavírus, os fãs de Detonautas Roque Clube podem se preparar para mais uma canção cheia de críticas para o período vivenciado. Em Roqueiro Reaça, o público confere uma crônica escrita pelo vocalista Tico Santa Cruz. Ao lado de Carta ao Futuro, Micheque, Mala Cheia e outros singles, a música é mais uma vez crítica e descreve a espécie de artista, que segundo o cantor, fomenta o autoritarismo e negação da realidade. Lançada nesta sexta-feira (4), a canção está disponível nas plataformas digitais pela Sony Music, e em julho, os fãs ainda vão conhecer outros três singles que completam o novo álbum da banda, ainda sem data de estreia. Sem novidade no posicionamento Recentemente, os músicos têm se posicionado duramente contra o atual governo e a falta de políticas públicas envolvendo o cenário pandêmico. Mesmo não agradando a todos, Tico revela que o posicionamento do grupo não é algo novo, mas que atualmente conseguem dialogar de maneira mais aberta com os fãs e inclusive já ultrapassaram até os mais extremistas. “As nossas críticas foram aumentando na medida em que a sociedade começou a se inserir dentro de um contexto de debate político, mas com a polarização, a coisa tomou um patamar muito maior, óbvio. Dentro dessa polarização, a gente começa a observar que existem várias pessoas que já se posicionavam de forma agressiva em relação ao Detonautas e que hoje já entenderam que temos uma mensagem de democracia e direitos”. Tico Santa Cruz, vocalista do Detonautas O músico ainda deixa claro que não é uma questão ideológica ou partidária. Sendo de esquerda, direita ou centro, a população precisa enxergar o que está acontecendo de fato para que haja uma mudança. “Durante a pandemia, a gente fez um circulo de lançamentos todos relacionados a questões políticas, já que a gente entendeu que não tinha ninguém falando sobre isso dentro do nosso segmento. Acabamos ocupando esse espaço e deu certo, porque tivemos muitas visualizações, muitas pessoas que começaram a acompanhar a banda e o trabalho do grupo foi reconhecido”. Racismo é burrice Apesar dos novos singles da banda estarem repletos de críticas ao momento atual, uma música antiga em especial também se juntou ao repertório do grupo. Racismo é Burrice, composta por Gabriel, o Pensador, em 1993, já tem quase 30 anos, mas traz um tema muito atual. Por isso, o Detonautas, em parceria com o criador deste hino atemporal, regravou com um estilo todo próprio a canção. “O Gabriel é meu amigo de infância, antes de ser famoso e reconhecido como músico. Então já acompanhamos o trabalho dele há muito tempo e ele o nosso, temos uma parceria de muitos anos. Nesse caso, a gente pegou a música e refez o arranjo. Ele gostou, e obviamente o chamamos para participar. Como estamos na pandemia, o clipe foi feito com uma montagem. Juntamos forças para revisitar essa música”, conta. Não é a toa que o grupo decidiu relembrar esse som. Mesmo com as pequenas modificações presentes na letra e atualizações em relação ao o que está acontecendo nos dias atuais, a força dessa canção continua a mesma. Agora, segundo Tico, a questão não é mais explicar o que é o racismo, mas sim o quanto isso ainda está estruturado e enraizado na nossa sociedade, além de reforçar o que é preciso para mudar essa situação. “Eu acredito que o movimento negro nunca teve tanta voz e trouxe o debate para um nível um pouco mais profundo para a questão do racismo estrutural que permeia secularmente. Quando a gente pegou a música fez questão de fazer algumas modificações para poder gerar uma reflexão. Não se trata mais de apenas debater racismo, já que muita gente entendeu o que é, o que as pessoas não conseguiram compreender ainda é a estrutura que mantém esse preconceito funcionando”. Tico Santa Cruz, vocalista do Detonautas Participação social Além das fortes críticas políticas neste novo momento do Detonautas, outro ponto forte e evidente da banda está na luta e participação em causas sociais. Com a pandemia, as desigualdades foram expostas ainda mais fortemente. Em abril, o vocalista promoveu com outros artistas o festival “Panela Cheia Salva ClubHouse”. O intuito era de arrecadar doações para o movimento iniciado pela Cufa em parceira com a Gerando Falcões e a Frente Nacional Antirracista, buscando recursos para a compra de cestas básicas entregues à população em situação de vulnerabilidade social. “A gente entende que como artistas podemos potencializar a voz de diversos movimentos que são importantes. Entendemos que a nossa voz é significante para somar forças dentro de um momento em que as pessoas estão passando fome. Esse projeto atende 10 milhões de pessoas e foram arrecadadas 217 mil cestas básicas”. Mesmo com a participação ativa em projetos sociais como estes, Tico alerta que essas questões devem ser sanadas pelo poder público, por mais difícil que seja. Mesmo com o envolvimento da população, ainda assim, é necessária a reflexão de que o país vai enfrentar o pior pela frente em um período pós-pandemia. “Nunca podemos esquecer que essa questão é dever do poder público, mas como ele falha, a gente precisa agir para as pessoas não serem sacrificadas. A sociedade se envolve, o nosso país tem essa característica de solidariedade. Hoje o Brasil tem 20 milhões de pessoas em situação de fome e 19 milhões que não sabem se irão comer amanhã. É o maior patamar da história dos últimos anos, e é claro que com a pandemia, isso se agravou”, alerta. Futuro A participação pública dentro das questões políticas é essencial, segundo Tico. Em um cenário de vulnerabilidade, em que os projetos sociais estão trabalhando ativamente para evitar a fome em massa no país, é o momento de reflexão para algo nunca antes vivido. Com a participação, o vocalista expõe o que precisa mudar urgentemente para que o futuro não seja tão duro com a população brasileira. “A gente tem que tentar sair dessa dicotomia, desse pensamento
We Never Have Sex Anymore: o punk rock sumiu de vez em single do Offspring
Já está disponível We Never Have Sex Anymore, o segundo single do aguardado novo álbum do The Offspring, Let The Bad Times Roll. A faixa é uma canção que acena com o humor atrevido da banda, mas por baixo está a história de um cara que só quer que sua esposa sinta qualquer coisa em relação a ele, amor ou ódio. Contudo, We Never Have Sex Anymore pode não cair muito bem para os fãs mais antigos. Em resumo, a faixa deixa o punk rock característico de lado, apostando numa vertente muito mais pop. No entanto, não chega a ser novidade. No fim dos anos 1990, o Offspring mostrou um talento incrível para fazer canções mais pop em Americana. Seu décimo álbum de estúdio, Let The Bad Times Roll, estará disponível no dia 16 de abril e pode ser pré-encomendado no site da banda. O primeiro single apresentado, Let The Bad Times Roll, também teve seu videoclipe apresentado. Lendas e precursores da cena punk rock do sul da Califórnia, The Offspring vendeu mais de 40 milhões de álbuns em todo o mundo. Aliás, ganhou inúmeros prêmios e fez turnês consistentes, tocando em mais de 500 shows apenas na última década.
Let The Bad Times Roll: novo single do The Offspring ganha clipe
The Offspring definiu uma data para o lançamento de seu primeiro álbum em quase uma década. Seu décimo disco de estúdio, Let The Bad Times Roll, estará disponível em 16 de abril e pode ser pré-encomendado aqui. O primeiro single, Let The Bad Times Roll, acaba de ter seu videoclipe apresentado. Lendas e precursores da cena punk rock do sul da Califórnia, nos EUA, The Offspring vendeu mais de 40 milhões de álbuns em todo o mundo, ganhou inúmeros prêmios e fez turnês consistentes, tocando em mais de 500 shows apenas na última década. Sua música teve um impacto duradouro em filmes e videogames, mas a banda voltou seu foco para o lançamento de um novo álbum em 2021. O grupo é composto pelo vocalista Dexter Holland, o guitarrista Noodles, o baterista Pete Parada e o novo baixista, Todd Morse. Aliás, a nova música foi escrita e gravada ao longo dos últimos anos em vários locais, incluindo o estúdio da banda, em Huntington Beach, na Califórnia.
Titãs revela segundo EP do projeto Trio Acústico
Nesta sexta-feira (3), os Titãs lançaram, pela BMG, o segundo EP da trilogia Trio Acústico. A primeira parte do projeto de Sérgio Britto (vocais, piano e baixo), Tony Bellotto (violão, guitarra e variantes, e também vocal) e Branco Mello (vocais, baixo e violão) foi lançada em abril deste ano. O projeto repassa as quatro décadas de carreira da banda entre grandes sucessos, canções Lado B, como também a reengenharia de arranjos e interpretações. “Nosso critério para montagem do repertório foi parecido entre os três EPs – sucessos, músicas que tocamos sozinhos e outras que tocamos até em quinteto (com Mário Fabre na bateria e Beto Lee no violão) para que todos os lançamentos fossem proporcionais, tivessem novidades e coisas interessantes”, diz Sérgio. Músicas que marcaram a carreira dos Titãs Em suma, o EP 02 conta com oito músicas que abrangem os 20 anos inicias da carreira da banda. Enquanto Houver Sol, que abre o EP, e que foi originalmente lançada em 2003, no álbum Como Estão Vocês? Toda Cor que fez parte do álbum de estreia do grupo em 1984. Essa, em especial, marca também uma homenagem aos dois saudosos titãs compositores da canção, Marcelo Fromer e Ciro Pessoa – este faleceu em maio, no meio da pandemia. Além das duas citadas acima, podemos ouvir também: Go Back, Televisão, Nem 5 Minutos Guardados, Polícia, Homem Primata e Bichos Escrotos. “Neste EP, algumas canções ficaram especialmente diferentes. São os casos de Toda Cor, que gravei em voz e violão. Polícia, numa versão bem vazia com o Tony cantando e também, Televisão, que ganhou nova versão acústica, bem como Homem Primata, um ska com pegada rítmica bem crua e direta”, diz Branco. “Dividimos as músicas tentando manter em cada um dos EPs o espírito do show. Mas no estúdio as músicas acabam ganhando outra dimensão”, completa Bellotto. Throwback Thursday de Lugar Nenhum Na última quinta (2), o Titãs postou em seu canal do YouTube, um #TBT (Throwback Thursday/ Quinta-Feira do Retorno) do clipe de Lugar Nenhum, de 1987. Confira: