Um dos maiores nomes da história do rock santista, a Harry, enfim, ganhou um documentário. A estreia está marcada para esta sexta-feira (16), às 19h, no Museu de Imagem e Som de Santos (Avenida Pinheiro Machado, 48).
A ideia que originou o documentário veio durante uma reunião de amigos, quando Eugênio Martins Jr, diretor do filme, uniu a vontade de Johnny Hansen (1961 – 2017) de produzir algo sobre a história da banda com as inscrições do Facult (fundo pró-cultura).
“Juntei os documentos e fomos assinar, junto com o Hansen. Fomos aprovados. Mas passou dez dias, o Hansen morreu”.
Eugênio ainda conta que o projeto ficou esquecido durante um tempo, “A morte do Hansen deixou todo mundo sem chão. Acabei deletando o projeto da minha cabeça. Até o dia que me ligaram dizendo que fui contemplado pelo Facult, e fizemos para honrar a memória da banda e do Hansen”.
Caos no Céu Cinza, nome dado pelo guitarrista e líder da Harry, conta com entrevistas de antigos e atuais membros. César Gavin e Panda, que ajudaram a produzir os álbuns de estúdio, e membros da Vulcano também gravaram.
Harry
Desde seu início, em 1985, a Harry foi um das bandas santistas que ajudaram a levantar a bandeira da música independente.
“O Harry foi uma das primeiras bandas do Brasil a fazer a junção de rock com eletrônico. Não era algo só com sintetizador, equipamentos eletrônico, sequenciados. O Harry incorporou a eletrônica da música. Eletric Fairy Tale, Caos e Vessel’s Town são eletrônicos. Então, eles são seminal neste sentido”Eugenio Martins, diretor