Donita Sparks, da L7, lança show de variedades online

Em meio a crise do COVID-19, Donita Sparks lançou um show de variedades online. Nele, a frontwoman do L7 irá performar com convidados especiais. Intitulado The Hi-Low Show With Donita Sparks, a série irá ao ar todas as sextas-feiras por um canal no YouTube. A estreia será nesta sexta, 3 de abril. O episódio piloto contará com a presença de Lydia Lunch e Dani Miller, do No Wave. Serão habilitadas doações aos músicos, pois estão inaptos a trabalhar durante a pandemia. O fundo de doações, MusiCares’ COVID-19 Relief Fund, terá um link para pagamentos via PayPal disponível em cada vídeo.
Joan Jett and The Blackhearts tocam Light of Day de casa

Respeitando o isolamento social, Joan Jett and The Blackhearts divulgaram um vídeo tocando Light of Day para os internautas. Diretamente de suas casas, o grupo apresentou a faixa-título do filme, estrelado por Joan Jett e Michael J. Fox em 1987. No filme, Jett e Fox interpretam irmãos que tocam em uma banda de Cleveland, chamada Barbusters. A canção, que compõe a trilha sonora do longa, ficou em 33º na Hot 100. Desde então, a música faz parte do set da banda. Bruce Springsteen também apresenta a faixa, que já fez parte do set por mais de 300 vezes. Enquanto isso, a turnê de estádios da banda segue sem datas confirmadas. A banda irá percorrer os Estados Unidos junto a Def Leppard, Poison e Motley Crue. Confira o vídeo de Light of Day:
Troye Sivan lança single e promove ação social

Troye Sivan retornou esta semana com o single Take Yourself Home. O artista pop australiano definiu a faixa como uma das melhores que já escreveu. “É uma das canções favoritas que já escrevi. Essa canção é meio que uma conversa com você mesmo e o lugar de onde veio. Encontrando seu lugar no mundo”. “Eu escrevi essas canções como entradas de diário, mas como a vida, os lugares e os relacionamentos mudam, canções podem adotar um completo novo significado. É claramente o que aconteceu com essa canção, com tudo que está acontecendo no mundo agora”. Aproveitando o momento vivido pela pandemia de coronavírus, Sivan anunciou que busca artistas freelancer para desenhar seu novo merchandise. A ideia foi anunciada pelas redes sociais do cantor. Toda receita vinda das vendas será encaminhada para a World Health Organization’s COVID-19 Solidary Response Fund e Spotify COVID-19 Music Relief Project. Ambos são fundos e projetos em prol de pesquisas e recursos na batalha contra o coronavírus. Confira Take Yourself Home:
Roger Waters dedica faixa anti-ditadura a Bolsonaro e Trump

Após adiar sua turnê “mais política”, Roger Waters encontrou uma forma de se posicionar enquanto apoia a quarentena. Aliás, o músico aproveitou a deixa para pedir a todos que ficassem em casa. Diretamente de seu estúdio caseiro, o músico gravou uma versão da música El Derecho de Vivir en Paz. Original do chileno Victor Jara, a faixa ficou conhecida como um hino contra regimes ditatoriais. Escrita em 1971, a letra inicialmente se referia ao líder comunista vietnamita Ho Chi Minh. No momento, os EUA estavam em guerra contra o país. Anos depois, quando o regime ditatorial de Augusto Pinochet tomou conta do Chile, Jara foi perseguido, torturado e morto. Entretanto, sua canção eternizou-se como um símbolo de resistência. A música foi revivida em protestos locais de 2019 contra o presidente Sebastián Piñera. Entretanto, Roger Waters relembrou a canção novamente este ano para uma dedicação mais ampla. O músico direcionou a cover às pessoas de Santiago, Quito, Jaffa, Rio de Janeiro, La Paz, Nova York, Bagdá e Budapeste. Ressalta que ela também cabe a “todos os outros lugares em que o homem tenta nos machucar”. Waters então adaptou a letra para os tempos atuais, nomeando os presidentes Bolsonaro e Trump. Confira trechos da letra modificada pelo músico: Da minha cela na cidade de Nova YorkEu posso ouvir os cacerolazos [panelaços]Eu sinto o seu cheiro, Pinero [em referência a Sebastián Piñera, presidente chileno]Todos os ratos malditos têm o mesmo cheiro. Então cuidado Bolsonaro, Guido [provavelmente em referência a Guido Fawkes, site da direita inglesa] e [Narendra] Moti e [Donald] TrumpO cacerolazo é mais alto que todas as suas armasÉ o coração das pessoas batendoE a mensagem está perfeitamente claraNossa mãe Terra simplesmente não está à venda. A cover foi divulgada pelo Facebook, acompanhada de insertes em fotos. Confira:
Entrevista | Capela – “O mundo se apresenta de muitas formas”

Começando como um trio, os paulistas Caio Andreatta (violão), Gustavo Rosseb (voz) e Léo Nicolosi (violão) iniciaram o projeto Capela por destino. Se encontraram na música e começaram a rodar o Brasil com seu trabalho. No total, carregam três discos na bagagem. Agora, o Capela se apresenta como duo, contando com Gustavo e Léo, e está prestes a divulgar seu quarto álbum. Em entrevista ao Blog n’ Roll, o grupo nos contou um pouco sobre sua história, a criação do novo material em nova formação e os planos para 2020. Um encontro do destino Algumas coisas acontecem porque têm que acontecer. E é simplesmente isto, sem mais justificativas. A história do Capela é justamente assim. “O destino assim o quis e então aconteceu (risos). Tem coisa que a gente não explica, só aceita. Tocamos o barco pelos caminhos que foram surgindo mais à frente e quando vimos, já tinham se passado oito aninhos de estrada”. Inspirados pelo entorno, o Capela é formado por observadores de extrema sensibilidade. “O mundo se apresenta de muitas formas, muitas lindas de se ver e de se evidenciar, outras são tenebrosas. É preciso colocar isso em música pra que a gente possa se olhar num espelho e entender que somos assim”. “Destacando essas facetas do mundo e de cada um é que podemos perceber erros e acertos, pontos fortes e fracos e como podemos ser melhores pra nós e pro nosso entorno. É isso que nos inspira”. Léo convidou Gustavo e Caio, que ainda não se conheciam, e passaram a se apresentar como trio. Juntos, gravaram três discos, foram indicados ao Prêmio da Música Brasileira, se apresentaram no Rock in Rio e SXSW… Uma aventura atrás da outra. “Agora, após uma pausa de 2 anos, estamos voltando aos palcos, dessa vez em um duo, apenas Gustavo e Léo. E estamos preparando um disco novinho”. De tudo um pouco As influências do Capela não seguem uma corrente específica. Assim como a ampla percepção para os detalhes no mundo físico, a versatilidade também está nos ouvidos. “Pra esse disco novo estamos escutando muito do que tem sido lançado hoje em dia. Flertando um pouco com o pop, um pouco com a sonoridade setentista, um pouco do afro também… Enfim, pode-se dizer que são nossos ‘pilares’ de sonoridade nesse último disco”. Entre os artistas mencionados, estão Charlie Puth, Jacob Banks, Harry Styles, Childish Gambino, Bon Iver, Young the Giant, Leon Bridges e Lianne La Havas. Mas as referências não param por aí. As influências variam de época, conforme o andar de sua discografia. “Nosso primeiro disco, Música de Cabeceira, ia de Beirut a Clube do Balanço… Já no segundo, Sangue Novo, decidimos experimentar outras sonoridades, aí veio Chet Faker, Mumford and Sons, City and Colour”. Entretanto, alguns são parte constante do processo. Elevados a mestres no processo criativo do grupo, Djavan, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque e Novos Baianos ocupam lugar especial nessa lista. “Também aprendemos muito com uma galera ‘nova’, como Liniker, Xênia França, O Terno, Maglore, 5 a Seco, nossa… Poderia ficar aqui citando o dia inteiro! (risos)”, brinca o duo. Pelos grandes palcos do Brasil e do mundo Capela tem muitas experiências para compartilhar. Mesmo com frio na barriga, o grupo encarou o Palco Sunset do Rock in Rio, em 2015, no mesmo dia de A-Ha e Katy Perry. A dupla relembra o dia com ternura. “Foi mágico tocar em um evento de tamanha proporção. Muita gente cantando nossas canções. Isso não tem preço”. No mesmo ano, participaram do reality show Breakout Brasil, exibido pela Sony. Disputaram um prêmio com várias bandas independentes do Brasil. Também levaram a música brasileira para o Texas, em 2017, participando como convidados no South by Southwest (SXSW). “Foi a primeira vez que a banda tocou fora do Brasil e foi uma experiência única. Fizemos cinco apresentações por lá e também muitos novos amigos”. Os “eus” do passado Capela coleciona aprendizados em sua discografia. “Acreditamos ser importante viver as coisas por inteiro. A gente aprendeu demais com cada disco, já que cada um traz uma particularidade e uma personalidade de quem éramos naquele instante”. Experimentaram diferentes perspectivas em cada um: Música de Cabeceira (2012), Sangue Novo (2015) e Gigante (2016) apresentam estilos, levadas e ideias distintas. Quando voltamos para o hoje, conseguimos entender mais quem somos no momento presente. Talvez essa história de ‘ponto de virada’ seja algo digno de todos os instantes. Ao olharmos para os discos, podemos ver luta vencida, objetivo concluído, missão cumprida. Isso nos enche de orgulho e nos deixa com sede do próximo passo. Ter essa oportunidade de se ver na estrada, no caminho, talvez seja o ponto de virada mais interessante até o momento. Capela Naturalmente, a forma de criar vai mudando, com experiências agregando valor ao trabalho. Com o Capela, a expansão flui fácil, já que o grupo se permite experimentar novos sons. “Criar é sempre uma válvula de escape, seja pra colocar pra fora o que dói ou o que transborda. Somos pessoas muito diferentes, mas estávamos engasgados com as mesmas coisas que ansiavam por transbordar da gente. O que a gente fez foi deixar a coisa toda derramar de uma só vez”. “Criar também é um processo de cura e de autoconhecimento. Dividir isso com um amigo da grandeza que somos um para com o outro, é uma experiência fenomenal”, concluem os músicos. Caminhando para seu quarto álbum, o duo nota seu próprio amadurecimento e embarca em mais uma aventura. Desta vez, abraçando a música das rádios e a criatividade em brincar com o popular. Em Terra de Semblantes Assim nasce o álbum Em Terra de Semblantes, que chegará num momento de dura necessidade por músicas que transbordem amor. “Ele vem para estabelecer a ponte que liga todos nós. Uma língua comum a todos, que fala direto com a alma e o coração de cada um”. O disco fala do verdadeiro eu, escondido por trás de semblantes diversos. “É leveza, é paz, é guerra, é tudo! Uma festa em
iHeart Living Room Concert arrecada US$ 8 mi para combate ao COVID-19

Na onda dos eventos ao vivo de casa, Elton John apresentou uma transmissão beneficente neste fim de semana. Diretamente de sua cozinha, o músico organizou o iHeart Living Room Concert for America. O evento contou com apresentações online ao vivo de estrelas da música em suas casas. No total, arrecadou quase US$ 8 milhões para duas instituições de caridade relacionadas ao combate do coronavírus. US$ 500 mil foram doados pela gigante de produtos domésticos Procter & Gamble, somada a uma quantia correspondente da Fox. Entre os artistas convidados, estão Billie Eilish, Billie Joe Armstrong, Camila Cabello, Dave Grohl, Alicia Keys, Mariah Carey, Sam Smith, H.E.R. e mais. Todos os artistas usaram smartphones, câmeras domésticas ou plataformas online. Cada um, diretamente de sua casa. Inclusive, os Backstreet Boys se apresentaram junto com seus filhos em uma montagem muito divertida (e extremamente nostálgica). Confira as performances: O programa foi transmitido pela Fox. A emissora Fox exibiu o festival caseiro de uma hora, ao vivo, sem interrupção comercial. Segundo a Fox, o concerto atraiu 8,7 milhões de telespectadores. Entre as músicas, breves histórias pessoais de enfermeiros, médicos, caminhoneiros, funcionários de mercados e outros trabalhadores essenciais foram apresentadas. O show, também transmitido nas estações de rádio iHeart em todo o país, pediu aos ouvintes doações para duas instituições de caridade: Feeding America e First Responders Children’s Foundation. Esta é a segunda semana de confinamento para evitar a contaminação pelo coronavírus nos Estados Unidos. Segundo dados da Reuters, os EUA apresentam o dobro do número de casos na China.
Riachão, icônico sambista baiano, morre aos 98 anos

Morreu nesta segunda-feira (30), em Salvador, o sambista Clementino Rodrigues, conhecido com Riachão. Ele tinha 98 anos e faleceu de causas naturais. O enterro de Riachão foi realizado no período da tarde, no Cemitério Campo Santo, no bairro da Federação, em Salvador. Por conta dos decretos que proíbem aglomerações, apenas familiares puderam acompanhar a cerimônia. Riachão nasceu em Salvador no dia 14 de novembro de 1921, e era o caçula de 16 filhos. Desde pequeno, já fazia seu próprio som, tanto que sua primeira música foi composta aos 12 anos de idade. Os principais sucessos de Riachão são sambas como Vá Morar Com o Diabo e Chô Chuá (Cada Macaco no seu Galho). Seu último trabalho lançado foi o álbum Mundão de Ouro, de 2013, que conta com 10 inéditas e alguns sucessos gravados com outros artistas. Relembre algumas canções do sambista:
Michael Stipe, do R.E.M., pede mais amor em nova canção

Em momentos de crise, os gênios criativos da música encontram em suas composições uma forma de ajudar o próximo. É isso que Michael Stipe, vocalista do R.E.M., propõe. O cantor lançou uma nova música, No Time For Love Like Now, pela página oficial do R.E.M. no Facebook. Nos versos, canta que não há espaço para loucos e discussões no mundo de hoje. A demo foi feita em parceria com Aaron Dessner, membro da The National. Engajando-se em um momento de extrema sensibilidade social, Stipe nos lembra que só há tempo para o amor. Confira No Time For Love Like Now:
Entrevista | Vaice – “A firma não para!”
