Com tributo à MPB e clássicos, Deep Purple emociona em SP

O Deep Purple foi certeiro no setlist. Quinta banda a se apresentar no Monsters of Rock, que rolou neste sábado (22), no Allianz Parque, em São Paulo, a lendária banda inglesa abriu os trabalhos com Highway Star e deixou Smoke on The Water para a reta final, dois dos seus maiores hits. No recheio dessa apresentação, Uncommon Man foi dedicada ao finado Jon Lord, enquanto When a Blind Man Cries ficou ainda mais potente ao vivo. Ian Gillian, aos 77 anos, não se rendeu ao playback. Segue firme e forte, apesar do desgaste natural. Simon McBride rendeu um fôlego ainda maior para os veteranos. Assumindo o lugar de Steve Morse, demonstrou muita personalidade no palco. Extremamente técnico, o músico de 44 anos fica muita à vontade no palco, parece companheiro de décadas. Ian Pace e Roger Grover estão envelhecidos na aparência, mas na disposição e técnica, nada mudou. É impressionante ver esses senhores de 74 e 77 anos, respectivamente, curtindo a apresentação do Deep Purple. O tecladista Don Airey, que já havia declarado seu amor pela música brasileira em entrevista ao Blog n’ Roll, fez um medley com Sampa, Brasileirinho, Tico Tico no Fubá e Meu Brasil, Brasileiro. Isso tudo misturado com um trecho de Mr. Crowley, clássico de Ozzy Osborne, que começa com o teclado de Airey. Aliás, o músico estava com um bonequinho de Ozzy em cima do instrumento. Perfect Strangers, Space Truckin’ e Smoke on the Water vieram na sequência do solo de Airey, que foi provavelmente um dos poucos que não ficou cansativo ao longo do festival. Hush e Black Night vieram nos acréscimos, quando boa parte do público já se deslocava para ir ao banheiro ou reabastecer de cerveja.
Yungblud faz show de corpo e alma no Cine Joia, em São Paulo

Atração do Lollapalooza 2023, o britânico Yungblud testou seu poder de fogo em São Paulo na última quinta-feira (23), no Cine Joia. Com a casa abarrotada, o artista de 25 anos mostrou que já tem uma fanbase poderosa no Brasil. Curioso notar o quão Yungblud tem crescido em popularidade em todo mundo. No segundo semestre de 2021, assim que os shows foram retomados na Europa, o Blog n’ Roll acompanhou uma das quatro noites de sold out no O2 Forum Kentish Town, em Londres. O giro pela América do Sul não tem sido diferente. Protagonizou shows incríveis no Chile e Argentina, ambos com muito apoio dos fãs também. No Cine Joia, Yungblud manteve o set que tem funcionado perfeitamente pelo mundo todo. O início é pulsante com 21st Century Liability,The Funeral e parents. Yungblud não para um segundo sequer. Pula, dança, vibra enquanto enfileira hits. Tissues, outro single marcante do terceiro álbum, homônimo, coloca ainda mais pilha no público, que permaneceu em perfeita sinergia com o artista do início ao fim. strawberry lipstick, do segundo álbum, weird! (2020), também virou sing along com o público do Cine Joia. A apresentação de Yungblud se mantém forte do início ao fim. Com o repertório na ponta da língua dos fãs e a energia inesgotável do britânico, fica até difícil elencar os pontos altos. No entanto, fleabag, California, I Think I’m Okay (feat com Machine Gun Kelly) e Loner conseguiram chamar ainda mais a atenção. Ao término da apresentação, o público aguardou o músico na porta do Cine Joia. E ele apareceu. Subiu em cima de um carro e vibrou muito com o carinho dos fãs. Se cumprir com a promessa, teremos Yungblud em São Paulo em 2024, 2025, 2026, e assim por diante.
Blues rock de alto nível em show histórico do Black Crowes em São Paulo

Foram necessários 27 anos para, enfim, o Black Crowes retornar ao Brasil. Até então, a banda havia se apresentado só uma vez no País, no Hollywood Rock 1996. Nessas quase três décadas seguintes, a banda viveu um hiato (2002-2005), um encerramento das atividades (2015-2019) e precisou adiar a turnê de reencontro, em 2020, em função da pandemia do coronavírus. Aliás, a pandemia atrasou a turnê que veio ao Brasil, a alusiva aos 30 anos do clássico álbum Shake Your Money Maker, lançado em 1990. Sorte nossa que os planos não foram alterados. Com show único no Espaço Unimed, em São Paulo, na última terça-feira (14), o Black Crowes mostrou que o tempo afastado fez muito bem. Diante de 6 mil pessoas, a banda mostrou técnica absurda em uma apresentação sem telões futuristas, efeitos especiais, chuva de papel picado ou bla bla bla desnecessário o público. A primeira parte foi toda dedicada ao Shake Your Money Maker, tocado na íntegra e em ordem, de Twice as Hard até Stare it Cold. Os irmãos Chris e Rich Robinson são as grandes estrelas, com um destaque maior para o primeiro. Aos 56 anos, Chris recuperou o vocal característico e os trejeitos de Mick Jagger, dançando o tempo todo durante as músicas. Aliás, vale destacar o quanto Rolling Stones influencia essa incrível banda. Não é apenas na sonoridade blues rock, mas também pelo visual e postura de Chris. Mas a adoração aos Stones foi deixada de lado no Brasil. Diferente do que vinha fazendo nos últimos shows, a banda não tocou o cover de Rocks Off. Uma pena. Mas a segunda parte da apresentação reservou outras boas surpresas do repertório extra Shake Your Money Maker: faixas dos álbuns The Southern Harmony and Musical Companion, Amorica e By Your Side. Em resumo, o Black Crowes tocou Sometimes Salvation, Wiser Time, Thorn in My Pride, Sting Me e o megahit Remedy, muita festejada pelo público. Por fim, a banda fez uma breve pausa e voltou com Virtue and Vice.
Lollapalooza divulga horários dos shows e a divisão por palcos

O Lollapalooza Brasil, marcado para os dias 24, 25 e 26 de março, acaba de divulgar os horários dos shows e as atrações divididas por palco, então o público já pode começar a se programar e fazer o roteiro para os três dias de evento, que, neste ano, recebe Billie Eilish, Lil Nas X, Twenty Øne Piløts, Tame Impala, Jane’s Addiction, Drake, Rosalía. O LollaBR anunciou também algumas atualizações no line-up: a banda de indie rock canadense Mother Mother entrou para a décima edição do festival e tocará no dia 24; enquanto o Almanac, projeto dos produtores musicais Dave e Lester, de Minas Gerais, foi confirmado para o dia 25. O cantor Fred Again.., por sua vez, teve a sua apresentação alterada de sábado para domingo, dia 26. Por último, Dominic Fike e 100 Gecs precisaram cancelar os seus shows pela América do Sul, o que inclui a passagem pelo Lollapalooza Brasil. Vale lembrar que ainda há ingressos nas modalidades Lolla Day, Lolla Comfort by next, e Lolla Lounge by Vivo disponíveis no site – com taxa) e na bilheteria oficial (sem taxa). Confira a programação do LollaBR dividida por palcos 24 de março, sexta-feira Palco Budweiser Aliados – 12:00 – 12:30 BABY – 13:20 – 14:05 ANAVITÓRIA – 15:00 – 15:45 Mother Mother – 16:55 – 17:55 Kali Uchis – 19:05 – 20:05 Billie Eilish – 21:15 – 22:45 Palco Chevrolet Brisa Flow – 12:30 – 13:15 Black Alien – 14:10 – 14:55 Modest Mouse – 15:50 – 16:50 Conan Gray – 18:00 – 19:00 Lil Nas X – 20:10 – 21:10 Palco adidas Gab Ferreira – 12:00 – 12:30 Planta & Raiz – 13:20 – 14:05 Suki Waterhouse – 15:00 – 15:45 Hot Milk – 16:55 – 17:55 Polo & Pan – 19:05 – 20:05 Rise Against – 21:15 – 22:15 Palco Perry’s by Johnnie Walker Blonde Curol – 12:00 – 12:30 Aline Rocha – 12:45 – 13:15 Madds – 13:30 – 14:15 Öwnboss – 14:30 – 15:15 Devochka – 15:30 – 16:30 Nora En Pure – 16:45 – 17:45 Pedro Sampaio – 18:00 – 19:00 John Summit – 19:15 – 20:15 Gorgon City 20:30 – 21:30 Claptone – 21:45 – 22:45 25 de março, sábado Palco Budweiser Mulamba – 12:00 – 12:30 Tássia Reis – 13:05 – 13:45 LUDMILLA – 14:40 – 15:35 Wallows – 16:45 – 17:45 The 1975 – 18:55 – 19:55 Twenty Øne Piløts – 21:30 – 23:00 Palco Chevrolet Medulla – 12:30 – 13:00 Gilsons – 13:50 – 14:35 YUNGBLUD – 15:40 – 16:40 Jane’s Addiction – 17:50 – 18:50 Tame Impala – 20:00 – 21:25 Palco adidas Ana Frango Elétrico – 12:00 – 12:30 Carol Biazin – 13:05 – 13:45 Pitty – 14:40 – 15:35 Filipe Ret – 16:45 – 17:45 Sofi Tukker – 18:55 – 19:55 Melanie Martinez – 21:35 – 22:35 Palco Perry’s by Johnnie Walker Blonde Valentina Luz – 12:00 – 12:30 Melanie Ribbe – 12:45 – 13:15 Binaryh – 13:30 – 14:15 D-Nox – 14:30 – 15:15 Eli Iwasa – 15:30 – 16:15 Almanac – 16:30 – 17:30 Liu – 17:45 – 18:45 Mochakk – 19:00- 20:00 Purple Disco Machine – 20:15 – 21:15 Jamie XX – 21:45 – 23:00 26 de março, domingo Palco Budweiser Larissa Luz – 12:40 – 13:20 Rashid – 14:15 – 15:15 WILLOW – 16:25 – 17:25 Tove Lo – 18:35 – 19:35 Drake – 21:00 – 22:30 Palco Chevrolet Number Teddie – 12:00 – 12:35 Tuyo – 13:25 – 14:10 Os Paralamas do Sucesso – 15:20 – 16:20 Aurora – 17:30 – 18:30 Rosalía – 19:40 – 20:55 Palco adidas Black Pantera – 12:40 – 13:20 O Grilo – 14:15 – 15:15 The Rose – 16:25 – 17:25 L7NNON – 18:35 – 19:35 Cigarettes After Sex – 21:00 – 22:00 Palco Perry’s by Johnnie Walker Blonde Carol Seubert – 12:00 – 12:30 Camilla Brunetta – 12:45 – 13:15 Deekapz – 13:30 – 14:15 Carola – 14:30 – 15:15 Santti – 15:30 – 16:15 Rooftime – 16:30 – 17:30 Dubdogz x KVSH – 17:45 – 18:45 Fred Again.. – 19:00 – 20:00 Alison Wonderland – 20:15 – 21:15 Armin van Buuren – 21:30 – 22:30
Def Leppard emociona com passeio pela discografia

Atração principal da World Tour, com o Mötley Crüe, no Allianz Parque, na terça-feira (7), a banda britânica Def Leppard comprovou mais uma vez que ainda tem lenha de sobra para queimar. Se alguém duvidava, bastava ver a recepção para Take What You Want, faixa do último álbum, Diamond Star Halos, lançado no ano passado, que abriu o show. Dona de um repertório extenso, festejado por público e crítica, a banda se deu ao luxo de passear por toda discografia sem medo. Funcionou bem. Se Take What You Want caiu bem logo de entrada, o que dizer de Let’s Get Rocked, do Adrenalize (1992), que veio na sequência? O Def Leppard não brinca em serviço. Joe Elliott que o diga. Diferente de boa parte dos vocalistas de bandas de hard rock dos anos 1970 e 1980, o músico consegue um ótimo desempenho aos 63 anos. Animal, do clássico Hysteria (1987), além de Foolin’ e Armageddon It foram bons exemplos, ainda na primeira etapa da apresentação. Entre baladas e hits, o Def Leppard conseguiu cativar como poucos. O momento acústico, com This Guitar e When Love and Hate Collide, conseguiu emocionar os mais sensíveis. Enquanto a instrumental Switch 625 veio para garantir o descanso merecido para a voz de Elliott. Foi a deixa para os brilhos de Phil Collen (guitarra) e Rick Allen (bateria), que mostraram as credenciais com solos impressionantes. A reta final, com Hysteria, Pour Some Sugar on Me, Rock of Ages e Photograph, veio para comprovar o que todos que já assistiram o Def Leppard sabem: é uma das melhores bandas ao vivo desde os anos 1980.
Mötley Crüe apaga má impressão de 2015 e entrega bom show em SP

A dobradinha Def Leppard e Mötley Crüe chegou a São Paulo, via Live Nation, na noite de terça-feira (7). No Allianz Parque, as bandas promoveram uma noite histórica para os fãs de hard rock. Edu Falaschi, ex-Angra, foi o responsável pela abertura da noite. Existia uma expectativa grande em cima do Mötley Crüe. Afinal, somente nos últimos anos, duas produções no streaming retrataram a banda (The Dirt, da Netflix) ou algum integrante (Pam & Tommy, da Star). Tais produções aumentaram o hype de uma banda que já estava muito longe do auge. Tommy Lee, Vince Neil e Nikki Sixx vieram acompanhados de John 5, que por muitos anos foi guitarrista da banda de Marilyn Manson e Rob Zombie. Ele substitui Mick Mars, que sofre há anos com a espondilite anquilosante. A boa notícia é que oito anos após a última passagem pelo Brasil, no Rock in Rio, o Mötley Crüe parece uma banda mais empolgada e tecnicamente melhor. Os integrantes pareciam felizes no palco. A clássica Wild Side para abrir o show foi um grande acerto. A canção caiu como uma luva para quem ainda tinha dúvidas de como o Mötley chegaria ao Allianz Parque. Se em 2015, Vince Neil foi alvo de críticas e piadas pela falta de fôlego, a situação, agora, mudou. Tal como o Guns fez com o Axl Rose, o Mötley tirou um pouco da velocidade das faixas clássicas para o vocalista poder entregar o melhor possível. E durante 1h30, o Mötley Crüe cumpriu com o que prometeu ao longo do show: diversão e faixas clássicas do início da carreira. Uma das novidades do set foi The Dirt (Est. 1981), trilha do filme da Netflix, que foi acompanhada por imagens do longa no telão. À vontade no palco, a banda também fez um medley curioso com Rock and Roll, Part 2 (Gary Glitter), Smokin’ in the Boys Room (Brownsville Station), Helter Skelter (Beatles), Anarchy in the U.K. (Sex Pistols) e Blitzkrieg Bop (Ramones). Isso mesmo, essa salada toda em sequência. Interação com o público Curioso notar que, um pouco antes do medley, Nikki Sixx puxou uma fã da plateia e deu um abraço, além de tirar uma selfie com ela. O gesto carinhoso rendeu muitos aplausos e gritos do público. Por fim, ele ainda perguntou se ela queria falar algo. A fã devolveu que queria o baixo dele. Não levou, mas tentou. Logo depois do medley, Tommy Lee resolveu mostrar suas credenciais. Foi até a passarela do palco e começou a provocar as fãs. Disse que gostaria muito de viver no Brasil, principalmente pela natureza e pelas mulheres. Não satisfeito, pediu que as mulheres subissem nos ombros dos companheiros para mostrar os seios. Algumas atenderam o pedido, ao passo que o baterista disse que havia visto as melhores “ta-tas” da América Latina. No piano, ele puxou a balada Home Sweet Home, com toda a banda na passarela. Foi a deixa para mais uma sequência de hits: Dr. Feelgood, Same OI’ Situation e Girls, Girls, Girls vieram em sequência. Em Girls, Girls, Girls, a banda entrou com duas bonecas infláveis gigantes para garantir a composição do palco, totalmente inspirada nos tempos áureos do Mötley Crüe. Primal Scream e Kickstart My Heart deram números finais ao show, mas não empolgaram tanto como Girls, Girls, Girls, o que rendeu uma Baixada nos ânimos da plateia. Apesar disso, o saldo foi muito positivo.
Dropkick Murphys anuncia álbum Okemah Rising para maio

O Dropkick Murphys continuará sua jornada interpretando o trabalho de Woody Guthrie para uma nova geração com o lançamento, em 12 de maio, de seu próximo álbum Okemah Rising, através dos selos Dummy Luck Music / [PIAS]. O álbum de dez faixas (disponível em CD, LP e serviços de streaming em todo o mundo) difere do último This Machine Still Kills Fascists, de 2022, no qual Dropkick Murphys escreve música original em torno de letras inéditas do falecido Guthrie em uma colaboração única, com a banda encontrando uma filosofia comum na letra intemporal e oportuna do “punk original”. Juntamente com o colaborador e produtor de confiança Ted Hutt, o Dropkick Murphys canalizou o espírito de Guthrie durante as sessões de gravação em Tulsa. E muito parecido com This Machine Still Kills Fascists, Dropkick Murphys recebeu artistas convidados em Okemah Rising para ajudar a impulsionar as palavras de Woody, incluindo lendas populares do punk Violent Femmes, o companheiro rebelde de Boston Jesse Ahern, e a cantora de country Jaime Wyatt. “Todas as noites, quando o público canta junto as palavras de Woody, sua firme defesa da classe trabalhadora e sua luta contra a injustiça social e o abuso do poder político se depara em alto e bom som. Assim, enquanto Dropkick Murphys estiver envolvido, a mensagem de Woody será sempre ouvida”, disse o fundador e vocalista Ken Casey. Ouça I Know How It Feels, primeiro single do novo álbum.
Lana Del Rey e Florence + The Machine puxam lineup de peso do Festival MITA

Jack Johnson promove luau no Espaço Unimed com surpresas no set

O cantor havaiano Jack Johnson transformou o Espaço Unimed, em São Paulo, em um grande luau, na noite de quarta-feira (18). O mar estava projetado nos vídeos do telão, a trilha sonora em perfeita sintonia, só faltou a areia mesmo. No palco, o músico apresentou o oitavo álbum de estúdio, Meet the Moonlight (2022), que foi lembrado três vezes com os singles Costume Party, Don’t Look Now e One Step Ahead. Para quem acompanha a turnê é interessante notar como o havaiano altera frequentemente o repertório, além de inverter a ordem das faixas. Nada é programadinho como 99% dos shows internacionais que vêm ao Brasil. A alteração frequente está muito ligada à proposta do show. Não à toa, ele pergunta aos fãs se alguém quer pedir alguma música. Com um deles, Johnson brincou. “Desculpa, eu não consigo ler. Tenho 47 anos e estou sem óculos”. Quem prestou bem atenção nos medleys apresentados por Jack Johnson, certamente reparou nos covers. Mungo Jerry, Jimi Hendrix, Sublime, Pink Floyd, The Wailers, entre outros. O momento luau também pode ser reparado quando chamou Rogê, que havia acabado de fazer um ótimo show de abertura, para uma jam. Foram duas músicas juntos, Sunsets for Somebody Else e Big Sur, ambas intercalando versos em inglês e em português. Os hits marcaram os momentos de mais sinergia entre artista e público. Sitting Waiting, Wishing, Upside Down, Good People e Banana Pancakes foram algumas das destacadas. Vale destacar que a banda é extremamente técnica. O tecladista e gaiteiro Zach Gill rouba a cena em vários momentos, seja com os solos ou indo para a frente do público. Na reta final, já no bis, Time Like These, seguida por Do You Remember, ganharam versões acústicas. Com o retorno da banda, Jack Johnson finalizou o show com o mega hit Better Together.