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Bombando no Foninho

Bombando no Foninho #78 – De Weezer até Childish Gambino na nossa playlist

  • Lucas Krempel – Editor

O Teal Album, do Weezer, segue gastando meu tempo no Spotify nos últimos dias. O disco de covers dos caras está muito bom. Cada dia tenho uma favorita. A na da vez é Take On Me, do A-ha, que ganhou um videoclipe divertido e nostálgico, com a presença do ator Finn Wolfhard, de Stranger Things, interpretando o vocalista Rivers Cuomo na adolescência. Isso sem falar nas referências utilizadas do próprio videoclipe dos noruegueses. Imperdível!

Saudades é a palavra certa. O Chris Cornell, assim como Ronnie James Dio, David Bowie e Lemmy Killmister, faz parte do meu saudosismo. Acabei ouvindo Part Of Me faz um tempo e levei dois sustos: onde eu estava que não tinha escutado essa música? E esse estilo? Foi um dos melhores choques em relação à música que já levei. A união sonora de Timbalad com a voz de Cornell é um dos melhores casamentos que existe.

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This is America, do Childish Gambino, não é mais um lançamento. Porém voltou a bombar no meu foninho por conta da sua consagração no Grammy. Curiosamente, ouvi a música novamente esses dias com fone de ouvido e consegui compreender porque conquistou o título de melhor gravação. Assim como o genial clipe, a faixa traz varias camadas, que ficam em segundo plano esperando o momento certo para aparecer. Aconselho a ouvir novamente e prestar atenção nesses detalhes. Enfim, sem dúvidas isso comprava que Childish Gambino/Donald Glover ė um artista no auge da sua criatividade.

Falando em canções que estão bem distante de ser um lançamento, trago a versão mais retrô de todas as playlists aqui reunidas com These Boots Are Made For Walking, de Nancy Sinatra. O hit pop de 1966 alcançou o topo da Billboard Hot 100 e também as paradas britânicas de sua época. Incluído em inúmeros filmes e regravado incontáveis vezes pela mais ampla gama de artistas, o single de Nancy, que inicialmente foi escrito para um intérprete masculino, inovou na indústria musical e influenciou as futuras gerações de artistas pop femininas.

Em 1978, Ian Anderson e sua flauta mágica estavam na fase mais blues e celta de sua carreira. Faixas como Acres Wild, Moths e Journeyman irão garantir a viagem o tempo que você sempre sonhou.

Essa semana terminei de ver a série Sex Education, da Netflix. Um pouco atrasada, mas tive uma ótima surpresa, não só com o enredo e os personagens, mas também com a trilha sonora! Mais especificamente, Ezra Furman. O cantor americano fez uma pontinha no Episódio 7, tocando no baile da escola. Ele colaborou também para o soundtrack, com algumas canções inéditas e outras de álbuns antigos.

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Suas músicas com uma pegada indie, me chamaram a atenção e estão bombando no meu foninho nesses últimos dias.

Ezra começou a carreira com o grupo Ezra Furman and the Harpoons que durou de 2006 a 2011. Atualmente ele tem feito turnês solo ou com sua atual banda, Ezra Furman & the Boy-Friends. Ele é judeu e não-binário, então geralmente aparece nos palcos de vestido, batom ou os dois! Um ótimo estilo que combina com sua música alternativa.

Vale a pena conferir, dou destaque para a agitada Restless Year que está em looping no meu fone!

Descobri o The Murlocs recentemente com a música Old Locomotive em uma da inúmeras playlists aleatórias pela internet, e desde então a banda australiana aparece com frequência nos meus fones de ouvidos.

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Mas o destaque até agora do grupo foi o disco Loopholes, em especial, a música Space Cadet, que me transportou realmente para o espaço em seus minutos de execução. Foi amor à primeira vista, tanto pela sua melodia quanto pela letra.

The Murlocs tem uma pegada bem alternativa. Quem adora umas batidas meio malucas e computadorizadas, vai adorar o trabalho deles. Super recomendo.

O que está bombando no meu fone é Forever Rain, um solo do Rap Monster, integrante do grupo de K-Pop BTS . A faixa foi lançada em outubro de 2018 e compõe o EP intitulado mono do artista. Sempre escuto a música porque gosto de letras profundas e mesmo que seja em coreano, a barreira do idioma não me impede de sentir o que a mensagem transmitida. A melodia da música é lenta, triste e prolongada, mas ao mesmo tempo reconfortante.

Sabe quando você dá play porque quer se sentir mais humano, quer deixar seus sentimentos fluírem, porque durante o dia você estava muito preocupado com as obrigações? Você só pensa no dia que vai estar de folga, poder descansar e relaxar. Mas a realidade é que acorda e vai viver, ansioso, bombardeado de informações, esquecendo de olhar para as pequenas coisas. Forever Rain fala sobre isso. A música começa com um suspiro e normalmente é assim que começa o dia.

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Fala sobre querer que a chuva venha, porque quando ela cai, sentimos que temos um ombro amigo, podemos ser livres para sentir dor, frustração, anseio, tristeza e temos tempo para isso. Quatro minutos de duração da música é como deixar seus sentimentos se libertarem por um longo período de tempo em mais um dia dentro da realidade estressante. Super indico!

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