É saindo de seu canto que, geralmente, uma banda alcança o ápice da sua criatividade. Com o grupo paulista Corte Aberto não poderia ter sido diferente. Saindo de São Paulo em busca de um lugar mais calmo, o grupo se refugiou em uma chácara em Pirapora, no interior de São Paulo.
A Casa
Foi na base do convívio e interações que foram surgindo os embriões que se tornariam a Casa/a Causa, o primeiro álbum da banda.
Entretanto, alguns meses após, a banda voltava na mesma chácara para gravar um álbum ao vivo, dentro do mesmo espaço. Com Joe Irente na retaguardada comandando o som e os oito canais, o álbum foi crescendo.
Se tornando um sexto integrante, a Casa se tornou um lugar de experimentação sonora e visual, servindo como um conceito para o projeto, que você pode dar o play logo abaixo:
Corte Aberto e a Causa
Primeiramente, surgida em 2019, tendo já lançado um EP voltado ao indie, a banda caminha pela sonoridade rica na psicodelia, porém crua e brasileira, tendo como influências Mutantes, Minutemen e Chico Science & Nação Zumbi.
Contudo, vale destacar que apesar das demos, a banda seguiu o bom e velho improviso para o novo trabalho. Vale destacar a faixa Móveis, que foi improvisada na hora, sendo que a gravação presente no álbum é a primeira e única versão, até o momento.
Ademais, o processo inteiro foi gravado e lançado como um documentário.
De acordo com Henri, guitarrista e vocal da banda, “O álbum não é só música. É um projeto cênico musical, porque a imersão faz parte da experiência. Aliás, tudo isso, o álbum gravado ao vivo e os improvisos, prova que a história por trás é essencial para entender a sonoridade captada”.
A banda conta com Guly Porto no synth/back vocal, Willy Barbosa na bateria, Leo Faxika no baixo, Jão Bernadino na guitarra e Henri Vasques guitarra e vocal.