CLÁUDIO AZEVEDO
Santos, sempre Santos… Cenário de muitas glórias para o rock nacional, e que continua a todo vapor fabricando música extrema da mais alta qualidade. Desde 2004, a Usina vem espalhando sua potência sonora que agradará em cheio aos fãs de Pantera, Machine Head (principalmente) e de nomes contemporâneos do nosso país, como John Wayne.
Abrindo esse EP de três músicas (que muitos juram que será o formato do futuro), Cadeia já coloca o incauto ouvinte para agitar como se não houvesse amanhã. Com uma letra contundente e um videoclipe espetacular, que passou das 3.500 visualizações, mostra uma banda pronta para abraçar o mundo. Interessante notar como o idioma português, por vezes contestado, caiu como uma luva no som da turma. Os riffs “abafados” remetem bastante ao Machine Head fase Burn My Eyes, porém, sem se tratar de uma cópia.
Prosseguindo o massacre, Traidor vem com aquele peso cadenciado, perfeito para o headbanging, e mais uma letra forte, provando que aqui a coisa é séria. Aliás, quando o peso do som vem acompanhado de uma boa mensagem é uma receita fatal. Ao contrário do que muitos pensam, o metal extremo tem muito a dizer. Mensageiro do Rancor fecha o EP com toneladas de riffs poderosos, e um andamento típico do thrash metal da Bay Area. Destaque também para a produção de André Freitas (Charlie Brown Jr.) no renomado Electro Sound Studio, que soube extrair todo o potencial dos músicos, deixando todos os instrumentos perfeitamente audíveis. Defeitos? Apenas um: possui só três canções. Queremos mais, pô!
Destruição & Morte
Ano de lançamento: 2016
Gravadora: Independente
Faixas:
1. Cadeia
2. Traidor
3. Mensageiro do Rancor
Formação:
Rafael Bloodgrinder – voz
Tadeu Neto – guitarra
Bruna Almeida – baixo
Fábio Minhoca – bateria
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