Quarteto de Piracicaba (SP), o Madness estreou na cena em 2012 com Essence of The Death. Agora, a saga chega ao segundo capítulo, com Explicit Horror, tão potente quanto o debute.
Formam a horda Alexandre Guerreiro (voz), Rô Moreira (baixo), Mário Carvalho (guitarra) e Daniel Fúzaro (bateria). O estilo? O bom, velho e doentio death metal, é claro!
O primeiro item que salta aos olhos (e ouvidos) são os vocais extremamente cavernosos de Alexandre, que soam como uma mistura de Chris Barnes (Cannibal Corspe, Six Feet Under) com John McAntee (Incantation), entregando ao grupo uma aura obscura e perfeitamente adequada à sua proposta.
Mesclando velocidade com partes lentas e um onipresente clima mórbido, o som do Madness possui influências de bandas como o já citado Incantation, Benediction (antigo) e Immolation, ou seja, o old school impera, porém longe de soar datado.
Com os riffs afiados de Mário somados aos já citados guturais, o Madness de fato conseguiu criar obras convincentes como a faixa-título, Ouija Board, Rats Impaled, Horrendous Creation e Necro-Codex, apesar de todo o álbum funcionar perfeitamente. Deathbangers, confiram o trabalho do Madness.
Explicit Horror
Ano de Lançamento: 2020
Gravadora: Brutaller Records
Faixas:
1-Intro (Ehecachichtili)
2-Explicit Horror
3-Ouija Board
4-Horrendous Creation
5-Kolossoi
6-Rats Impaled
7-The Adversary And 7 Wins
8-Necro-Codex
9-State Lycanthropy
10-Dinasty Mummified