CLÁUDIO AZEVEDO
Saudosismos à parte, é inegável que, para quem gosta de thrash metal, os anos 1980 foram uma verdadeira fábrica de preciosidades. Época em que álbuns como Show No Mercy, Among The Living, Game Over, Fistful of Metal, Bonded By Blood e uma infinidade de outros, convertiam jovens no mundo todo. Ao ouvir End of The World, trabalho de estréia dos paranaenses do Toxic Revolution, não há a menor dúvida de onde os músicos tiraram toda sua inspiração. Se você abriu um sorriso só de ler os álbuns citados acima, pode correr atrás agora de End…
Iniciando atividades em 2014, o grupo passou naturalmente por todo o processo de qualquer formação, ou seja, ajeitou o time, gravou trabalhos demo, até se estabilizar com Maickel Careca (baixo, voz), Tony Marciniak (bateria), Álvaro Santos (guitarra, voz) e Fabricio (voz). E o resultado disso é esse ótimo petardo thrash. A intro instrumental, diferente dos barulhinhos de vento ou trovoada, já prepara o terreno e deixa o ouvinte no clima do que irá encontrar ao longo do álbum. Palhetadas abafadas, baixo galopante, batidas secas e rápidas, tudo que remete ao que de melhor o thrash metal deu ao mundo. Após isso, os riffs de Purpose of Destruction chegam como uma serra elétrica, agitando tudo ao redor, nos lembrando o nosso glorioso Violator.
E a sucessão de pancadas continua em Always Mine, Post War, Agains The Rules e Empty Tombs. Não espere muita frescura aqui, nem arranjos muito pomposos ou mirabolantes, os rapazes são feras do thrash metal, é som para abrir a cerveja, cair na roda e banguear. E a gente fica só imaginando o estrago que deve ser o show dos caras….Thrash maniacs, confiram!
End of The World
Ano de Lançamento: 2017
Gravadora: Produção Independente
Faixas:
1- Intro
2- Purpose of Destruction
3- Always Mine
4- Post War
5- Don´t Ask Just Do
6- Against The Rules
7- Empty Tombs
8- Predominance of Hate
9- End of The World