CLÁUDIO AZEVEDO
O candidato a álbum mais extremo de 2018 já tem nome. Trata-se de Unleash The Underground Abominations, do Decomposing, quarteto oriundo de Fortaleza (CE) que executa um brutal death metal capaz de estremecer o concreto.
Em seu trabalho de estreia, Carlos Menezes (baixo), David Silva (bateria), David Barroso (guitarra) e Anderson Nunes (voz) alcançaram resultados surpreendentes de pancadaria musical, sendo esse álbum totalmente indicado a quem curte Mortician, Cannibal Corpe, Broken Hope, Carcass (dos primeiros álbuns) e outras maravilhas do tipo.
A arte da capa também merece ser mencionada, pois reflete exatamente o clima pútrido que a massa sonora transmite. Nunes faz dos seus guturais um tormento que inclui pig squeals e berros alucinados, Menezes e Barroso parece que estão tocando com uma motosserra, enquanto o baterista Silva atinge velocidades inacreditáveis com seus bumbos.
Isso posto, resta aos pobres ouvintes serem massacrados ao som de Human Code Fail, Embryonic Mutations, Blood Revolution e a faixa-título, que são autênticos testes para saber até que nível vai a podreira mental dos fâs do estilo mais violento do mundo. O álbum é curto, apenas 25 minutos, porém suficientes para deixar sua marca e fazer do Decomposing a nova revelação do death metal nacional. Mortífero!
Unleash The Underground Abominations
Ano de Lançamento: 2018
Gravadora: Guttural Brutality Productions
Faixas:
1-Human Code Fail
2-Decomposing
3-Embryonic Mutation
4-Hiding Outsiders
5-Grotesque Symbioses
6-Underground Abominations
7-Blood Evolution
8-Horrendous Path
9-Into The Dead
10-Genetic Genocide
