Resenha – Where The Treasures Are Nothing – Kryour

Resenha – Where The Treasures Are Nothing – Kryour

Despontando no cenário nacional, o Kryour foi formado na capital paulista em 2014, e chega agora em seu aguardado debute, que atende pelo epíteto de Where The Treasures Are Nothing.

Com integrantes na faixa dos vinte anos de idade, o álbum é uma obra conceitual sobre mazelas da mente humana, como depressão e ansiedade. O lineup consiste em Gustavo Muniz (baixo), Gustavo Iandoli (guitarra e voz), Matheus Carrilho (bateria) e Wesley Peira (guitarra).

O estilo abraçado pelo quarteto é um interessante híbrido entre metalcore e death metal melódico, então espere por influências de bandas como At The Gates, Children of Bodom (inclusive o timbre de voz de Gustavo lembra bastante o de Alex Laiho) e As I Lay Dying, entre outros nessa linha.

Voz sempre gutural, guitarras em afinação mais baixa destilando solos e riffs pesados e limpos, e cozinha competentíssima é o que iremos encontrar em números realmente convincentes como Restless Silence, Chaos of My Dream e My Conjugué, que descarregam doses generosas de death melódico em nossos combalidos ouvidos.

A produção está impecável, com o timbre das guitarras beirando a perfeição, bem como esse gênero pede. Todos os integrantes são exímios músicos, sendo perceptível em cada momento do opus. Enfim, uma estreia vitoriosa de uma banda que tem tudo para se tornar uma das grandes do cenário brasileiro. Ouça já!

Where Treasures Are Nothing
Ano de Lançamento
: 2019
Gravadora: Independente

Faixas:
1-Beginning of Innocence
2-Anxiety
3-Chaos of My Dream
4-Restless Silence
5-Theater of Destiny
6-Rainy
7-Clarification
8-Falling in Oblivion
9-My Conjugué
10-The Leaving
11-When We Got to Go