A banda sueca Weatherday lançou seu primeiro álbum, Come In, no fim de abril. O disco conta com 11 faixas e um total de 51 minutos de duração.
O álbum
Com um enfoque maior para o noise rock, Come In transita por diversos gêneros musicais durante o seu decorrer. Dentre eles, os mais perceptíveis são o emo, folk e o rock progressivo. Apesar disso, não temos uma má ideia do álbum. Graças a uma excelente execução nas transmissões, em nenhum momento a música nos parece confusa ou repulsiva.
A primeira faixa carrega o nome do álbum e é extremamente energética. Desse modo, tomamos um susto quase que imediato ao dar o play. Mas esse susto é necessário para a inserção do ouvinte dentro do “mood” do álbum.
Ao mesmo tempo que tomamos esse susto, passamos a entender um pouco mais a escolha do título. É como se fossemos convidados a entrar em um universo diferente do nosso e receberemos um choque inicial ao nos deparar com o inesperado.
Vale também ressaltar que durante o decorrer do álbum nos deparamos com My Sputnik Sweetheart. Esta faixa transita entre todas as sonoridades abordadas dentro do álbum ao longo de seus quase 14 minutos de duração. Consequentemente existem diversas transições dentro da mesma, que acaba transitando entre o folk o emo e o progressivo.
O álbum encerra com Porcelain Hands, que passa uma vibe meio dream pop. Inesperadamente esta acaba sendo um fechamento concreto para o álbum, mesmo abordando um estilo que se afaste um pouco das suas principais diretrizes.
Conclusões do Weatherday
Weatherday traz uma sonoridade muito fora do usual em Come In. De fato, este não é um lançamento que agradará a todos. Mas ainda é possível afirmar que este pode ser um dos álbuns com melhor execução do gênero.
Apesar das inúmeras transições de estilo, em nenhum momento a essência se perde e o foco se mantém. Certamente, este é um dos principais lançamentos do ano.