Como resultado do lançamento de seu mais recente trabalho, o Eagles of Death Metal está mais uma vez nos holofotes. Contudo, essa não é a primeira vez que a banda ganha o devido destaque. Com cinco discos produzidos, o grupo liderado por Jesse Hughes coleciona histórias muito boas e bizarras durante sua trajetória.
O início do Eagles of Death Metal
Apesar de ter se formado em 1997, o EODM só foi lançar o primeiro álbum em 2004. Aliás, o Peace, Love, Death Metal ainda é uma das melhores obras do conjunto. Com diversas participações especias, como Josh Homme e Nick Oliveri (Queens of the Stone Age), o disco traz um hard rock muito bom de ouvir.
Posteriormente, seria lançado o Death By Sex (2006). Mesmo sendo um trabalho bem sólido, ele carrega a sombra de não ter sido melhor que o disco de estreia. Com isso, acaba ficando meio esquecido na discografia do grupo. Assim como Heart On, que mesmo contendo a ótima Wannabe in L.A., não empolga muito.
Zipper Down e tragédia
Após sete anos sem lançar nada novo, Jesse Hughes e cia se reuniram novamente para o lançamento de Zipper Down (2015). Até hoje, penso que se a banda tivesse mais relevância, esse trabalho ia estourar. Complexity, Oh Girl e The Deuce são canções que tocariam facilmente nas rádios.
Entretanto, esse álbum não ficou conhecido pela sua qualidade, mas por um infeliz acontecimento durante sua turnê de divulgação. No dia 13 de novembro de 2015, o EODM se apresentava no Bataclan, na França, durante os atentados terroristas no país. 89 pessoas que estavam na casa foram assassinadas. Duas canções do mais recente trabalho viraram uma espécie de hino contra a violência. I Love You All The Time, que teve várias versões regravadas por outros grupos e Save a Prayer.
Sobretudo, achamos que nunca mais veríamos novas faixas inéditas deles. Mas a recente divulgação de um coletânea de covers, pegou os fãs de surpresa. Com diversas ótimas versõs, o novo trabalho bota o Eagles of Death Metal nos eixos para uma nova fase da carreira.