Nem o próprio Bon Iver conseguiu esperar e liberou de surpresa o i,i. Anteriormente, a estreia do disco estava prevista para o dia 30 de agosto.
O sucessor do premiado 22, A Million (2016) é mais uma obra interessante na discografia da banda. Embora falte um pouco do ‘coração’ que Justin colocou no último trabalho. Ele compensa com um acabamento impecável nas novas canções.
É importante ressaltar que desde For Emma, Forever Ago (2008), o Bon Iver já é lembrado pelo seu folk eletrônico característico e original. Aliás, as faixas já viraram até trilha sonora de término de famosos, justamente por serem carregadas de emoção.
Bon Iver e sua agradável mesmice
Enfim, voltando para o i,i. Sua introdução é algo lindo, a sequência com iMi, We, Holyfields, e Hey, Ma formam com certeza a parte principal do trabalho. Contudo, o restante das canções ainda mantém um bom nível.
É importante dizer que o projeto conta com diversas participações interessantes, como James Blake, The National, Velvet Negroni, entre outros. Esses feats fazem o trabalho fluir um pouco em outros estilos, como pitadas de hip-hop que notamos em determinados momentos.
“Sinto como se esse fosse meu disco mais adulto, o mais completo. Parece quando você passa por toda sua vida, quando o sol começa a se pôr, e o que acontece é que você começa a ganhar perspectiva”.Justin Vernon, Bon Iver
