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Entrevista | Citizen – “Estamos sempre tentando crescer”

Com quase dez anos de carreira e três discos elogiados pela crítica, os músicos do Citizen se preparam para sua primeira passagem pelo Brasil ainda este mês. Entre os dias 26 e 29, eles visitarão uma capital brasileira por dia, em uma grande maratona para divulgar seu disco mais recente: As You Please, lançado no final do ano passado.

O shows acontecerão em Porto Alegre (26), Curitiba (27), São Paulo (28) e Rio de Janeiro (29), além de outras cidades na Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica e Peru. Ainda há ingressos à venda (serviço no final do texto).

Sempre se mantendo entre as linhas tênues do shoegazing, emo, grunge e post hardcore, as letras profundas e a voz de Mat Kereres, a Citizen era aguardada há muitos anos no Brasil.

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Antes de embarcar rumo à América do Sul, o baterista Jake Duhaime conversou com o Blog N’ Roll sobre as expectativas para a apresentação em São Paulo, a musicalidade do novo trabalho, suas influências e músicas que não podem faltar na setlist.

A turnê da Citizen na América Latina é uma realização da Solid Music Entertainment.


Olá, Jake! Tudo bem? Está ansioso para o primeiro show da Citizen em São Paulo? O que vocês estão esperando do público brasileiro?

Olá! Nós estamos ótimos! ‘Ansiosos’ nem começa a descrever o que estamos sentindo em relação a estas próximas apresentações . Todos os nossos amigos que já tocaram na América do Sul disseram que eles tiveram alguns de seus melhores shows aí.

Vocês sempre sonharam em tocar por aqui?

Eu nunca pensei muito sobre tocar na América do Sul porque parecia um objetivo nada realista. É realmente insano que agora nós teremos essa oportunidade de ir até aí e tocar as nossas músicas.

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Em 2015, antes de lançarem o disco Everybody Is Going To Heaven, o Nick Hamm disse em uma entrevista à Noisey que vocês ainda eram os mesmos garotos normais e inseguros do Youth. Vocês se sentem diferentes agora? Como isso impacta as músicas que vocês fazem?

A Citizen é nossa maior crítica. Eu acho que isso pode ser um pouco exaustivo às vezes, mas nos impede de repetir sempre as mesmas coisas quando criamos músicas. A banda está sempre empurrando nosso som para frente e tentando crescer.

As You Please é um disco incrível! Eu nem tenho palavras suficientes para descrevê-lo, mas ele soa bastante diferente de tudo que vocês fizeram até então. Houve um redirecionamento, uma guinada diferente na músicas de vocês?

Obrigado! Sim, eu suponho que as diferenças deste álbum para nossos outros materiais são bastante claras.  Na verdade, não existia nenhum objetivo maior do que apenas fazer um disco de rock repleto de bons hits. Eu acho que fizemos um trabalho incrível!

Como é a relação de vocês com o Will Yip, produtor da maioria dos álbuns da Citizen? Ele certamente assistiu o crescimento da música de vocês através dos anos, mas ele os encoraja a mudar, a buscar uma orientação mais próxima do emo, grunge, shoegazing?

Qualquer escolha musical é feita organicamente por nós da banda. O Will nunca está lá para mudar alguma coisa, mas nós sempre podemos contar com ele para conseguir a melhor versão de nós mesmos no disco. Ele é um grande amigo e faz da gravação de um álbum, uma experiência incrível.

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Há algum mote, alguma ideia que norteia todo o As You Please? Por que vocês escolheram este nome e o que ele significa para vocês?

Chegar ao nome do disco foi bastante difícil, para ser honesto. Mas assim que chegamos a As You Please, todos concordaram. É legal porque agora temos uma ‘faixa-título’, mas também gostamos da suavidade que o nome traz. As You Please é uma musica sobre dar-se completamente a alguém, e esse é o nosso relacionamento com este disco.

Quais eram suas principais influências musicais no começo da Citizen e quais são elas agora?

Algumas influências eram comuns para todos nós, como Green Day, My Chemical Romance, Third Eye Blind, Title Fight. Agora é uma grande bagunça de coisas. Se você perguntar para todos os cinco de nós, você vai receber cinco respostas loucamente diferentes.

Vocês têm uma discografia com três discos incríveis. Você pode nos dar alguma dica sobre o que esperar da setlist dos shows no Brasil? Ou pelo menos pode nos apontar uma canção que é impossível deixar o palco sem tocá-la?

Na realidade, nós estamos mais ansiosos com a setlist do que nunca! Ela será bastante agitada e terá músicas de nossos três discos. Desde que lançamos o último disco, eu acredito que você nunca assistirá um show da Citizen sem Jet. É uma faixa incrível.

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Citizen em São Paulo

Data: 28 de abril de 2018 (sábado).
Horário: 16 horas.
Local: Fabrique Club (Rua Barra Funda, 1071, Barra Funda. Próximo ao terminal Barra Funda do Metrô e CPTM).
Classificação etária: 16 anos.
Ingressos: preços a partir de R$ 80,00. Compre aqui.
Evento oficial: https://www.facebook.com/events/175295616565349/
Realização: Solid Music Entertainment

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