Com show marcado para hoje (10), às 19h, no Arena Club, Esteban Tavares apresenta ao público os maiores sucessos da carreira, passando pelo álbum Eu, Tu e o Mundo, lançado ano passado.
Esteban conversou rapidamente com o Blog n’ Roll, falando sobre projetos futuros, a experiência de produzir o álbum da Zimbra e a mudança no formato de banda que agora o acompanha.
Esteban, como começou a relação com a Zimbra?
Foi em 2013, ou 2014, que conheci a Zimbra. Participávamos das finais para um concurso para tocar no Brazilian Day. Fui apresentado a eles, por um amigo em comum, e gostei da banda logo de cara. Achei que eles deveriam ter ganho o concurso. E fui acompanhando de longe, até que eles entraram em contato para gravar uma música. Foi aí que me aprofundei no som deles e gravamos Cidade.
Viramos amigos, tocamos juntos, a experiência foi ótima. Então, eles resolveram gravar o álbum comigo. Foi a maior conquista como produtor que aconteceu comigo, até hoje.
Qual a expectativa para o álbum deles? Como produtor, o que o público pode esperar das faixas?
Meu trabalho nesse disco foi tirar a Zimbra da zona de conforto, o que talvez, tenha sido uma evolução musical. Nas composições, o Bola tem uma maneira de escrever que é só dele, e funciona muito. Acho que sonoramente a banda vem diferente dos discos anteriores, e era esse o trabalho que queria prestar para eles. O primeiro single já mostra bastante disso.
No começo do ano, esteve aqui com o formato acústico, pode-se esperar um repertório similar ou vamos ter novidades agora q vem com banda ?
Sempre foi mais legal tocar com banda. O formato acústico, eu parei de fazer, e sei que o público goste por ver o compositor fazendo algo mais intimista, mas com o trio me deixa feliz, me expresso melhor sobre o que compus, é mais prazeroso, divertido, e algumas vezes com novidades.
O seu último trabalho de estúdio foi o Eu, Tu e o Mundo, lançado em 2017. Algum próximo material em vista?
Eu, Tu e o Mundo está completando um ano, e nesse momento estou gravando três projetos. Músicas novas em português, espanhol e inglês, que podem sair como single ou disco. A previsão é que sejam lançados ano que vem, intercalados, para um não prejudicar o outro.
Estou fazendo também um trabalho à parte na Argentina e Uruguai, fazendo divulgação específica para lá. O trabalho em inglês foi feito para finalizar os outros dois EPs que gravei também em inglês, sem pretensão de tocar nos EUA. Foi uma vontade minha, já que tenho um estúdio e produzo, fui gravando com amigos de outras bandas. Achei que fosse uma boa hora em repensar nele.