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Entrevista | Rare Americans – “Criamos nossa música de acordo com o que sentimos no momento”

A banda canadense Rare Americans lançou recentemente seu sétimo álbum de estúdio, The Human Animal. Apontada como uma das grandes revelações da música canadense nos últimos anos, inclusive recebendo indicação no Juno Awards, maior premiação em seu país de origem, o Rare Americans já acumula mais de 700 milhões de streams.

2024, aliás, vem sendo o ano mais ambicioso da banda até agora. Com dois novos álbuns e um musical animado de punk rock de 90 minutos, o Rare Americans está apenas começando. O novo álbum mergulha profundamente nas complexidades da experiência humana, explorando a natureza multifacetada da humanidade.

Recentemente, a banda encerrou sua terceira turnê pelo Reino Unido/Europa. A partir de fevereiro, eles embarcam para mais uma jornada extensa pela América do Norte.

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O vocalista e guitarrista, James Priestner, conversou com o Blog n’ Roll sobre The Human Animal, influências, além da possibilidade de vir ao Brasil em 2025.

Qual é a mensagem principal do álbum The Human Animal? Você trabalhou com um conceito específico?

O álbum basicamente reflete o que está acontecendo na sociedade humana hoje, o que acho muito interessante.

Você optou por omitir algum tema social, talvez para evitar ser muito polêmico?

Não, eu diria que não evitamos nenhum tema em particular por ser polêmico.

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O novo álbum explora as complexidades da experiência humana. Quais foram os maiores desafios em abordar temas tão profundos na composição e produção deste trabalho?

Acho que o maior desafio foi falar sobre coisas que aconteceram comigo, pessoalmente. Às vezes, isso não foi nada fácil.

Vocês construíram uma comunidade global significativa nos últimos cinco anos. Como essa conexão com seus fãs influenciou o desenvolvimento deste novo álbum e a direção criativa da banda?

Eu não diria que nossos fãs influenciaram a banda em termos de direção criativa. Criamos nossa música de acordo com o que sentimos no momento.

2024 parece ser um marco para o Rare Americans, com o lançamento de dois álbuns e um musical animado no Festival Internacional de Cinema de Animação de Annecy. Qual foi o processo de criação desse musical?

Foi um trabalho muito duro. Se eu soubesse que daria tanto trabalho, talvez nem tivesse começado. Tudo começou com um violão acústico e, de repente, já estávamos escrevendo um enredo. Quando percebi, estávamos criando um filme animado. Os fãs podem esperar algo semelhante aos nossos videoclipes – histórias sobre a sociedade humana e os desafios que as pessoas, especialmente os jovens, enfrentam.

Vocês foram indicados ao Juno Awards como ‘Grupo Revelação do Ano’ no ano passado. Como essa indicação impactou a banda e como reflete sua trajetória de crescimento?

Foi ótimo ser reconhecido. Somos vistos pelas gravadoras como um grupo meio excêntrico, então essa indicação foi uma validação muito boa para nós.

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Vocês planejam vir ao Brasil para divulgar o novo álbum?

Sim, adoraríamos ir ao Brasil. Trabalhamos com um brasileiro chamado Caíque, que é um cara muito legal. Em Vancouver também há uma comunidade de brasileiros.

Só uma questão de “advogado do diabo” sobre Brittle Bones Nicky (personagem constante nas músicas do Rare Americans). É ótimo que ele tenha sido tão resiliente, mas se você pudesse aconselhá-lo de forma diferente, para que tomasse melhores decisões e não acabasse indo para a prisão, teria feito isso?

(Risos) Sim, claro. Sem dúvida, ele poderia ter tomado decisões melhores, mas as escolhas que ele fez foram muito influenciadas pela ausência de uma figura paterna em sua vida.

Quais são os três álbuns mais influentes no seu desenvolvimento como músico? Por quê?

Qualquer álbum do Modest Mouse, especialmente Good News For People Who Love Bad News. Acho que todos os álbuns deles foram uma grande influência para mim. Além disso, Eminem foi uma grande influência – ele estava lá falando e cantando sobre como se sentia, numa época em que isso não era comum. Foi muito impactante para mim.

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