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Críticas: LagWagon, Humberto Gessinger, Grade 2, The Wildhearts…

LagWagon – Railer

A banda que tocou por duas vezes em Santos chega a seu novo disco resgatando características de todos seus lançamentos. Muita melodia e boas doses de técnica dão o tom da coisa. As canções nos remetendo a álbuns como Duh e Thrashed, mas há espaço para o novo também. É o caso da intro épica ao piano em The Suffering. Continuam em boa forma.

Humberto Gessinger – Não Vejo A Hora

Seis anos após Insular e incontáveis shows – inclusive comemorativos com repertório de sua ex-banda, o eterno engenheiro entrega 11 inéditas em um disco enxuto, longe das megaproduções de inclinações prog dos anos 1990 ou mesmo dos recentes passeios pela música gaúcha. Pop rock com bons arranjos e o textual característico do compositor entregam um trabalho relevante.

Kadavar – For The Dead Travel Fast

Uma das bandas mais legais da atual cena stoner rock, o trio alemão narra uma longa história de horror em 45 minutos de música que pesam toneladas. Synths pintam aqui e acolá, fazendo cama para o som arrastado e pesado do trio que continua em ótima forma, desafiando-se musicalmente e evoluindo sempre dentro de seu estilo.

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The Wildhearts – Diagnosis

Na esteira de seu tão aclamado novo full-length, o Wildhearts soltou digitalmente mais um EP com seis músicas inéditas, sendo a faixa título uma canção confessional de ajuda aos que sofrem de depressão, ansiedade e quetais. Em todas elas Ginger segue midas ao compor, com um punhado de bons refrãos acompanhados de guitarras distorcidas.

Kim Gordon – No Home Record

Primeiro disco solo da eterna baixista/vocalista do Sonic Youth vem recheado de experimentações com baterias eletrônicas, noises e melodias não convencionais. Coerente com sua verve artística e avant garde, Kim não olha pra trás e caminha por alguns quase-raps atonais sem se preocupar com a inviabilidade comercial do seu som – o que prova que certas coisas nunca mudam.

Municipal Waste – The Last Rager

Caminhando para as duas décadas de bons serviços prestados ao crossover, o Municipal Waste lança este EP contendo quatro faixas inéditas que não inovam, mas mantém a banda muito bem colocada em seu estilo. Bangers e punks não tem o que reclamar: bateria veloz, riffs metálicos e o vocal gritado fazem a trilha do novo circle pit.

Toxic Holocaust – Primal Future: 2019

E já que estamos falando de circle pit, quem também está com disco novo – porém full-length – é o Toxic Holocaust. Dez faixas novas seguindo a cartilha do estilo, com um ar anos 1980 nos timbres e na gravação. Thrashers que sentem falta dos antigos discos do Sodom, Razor ou o lado mais metal do D.R.I., podem arriscar sem medo.

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Grade 2 – Graveyard Island

A molecada inglesa do Grade 2 vem flertando com o pessoal do Rancid há algum tempo, e agora foram oficialmente adotados. Lançados pela HellCat Records, com produção de Tim Armstrong, o grupo toca punk rock cru, com inclinação a Oi! Music, mas aqui dando espaço para momentos mais radiofônicos, como na sessentista Look Up ou na melódica Murder Town.

The Darkness – Easter Is Cancelled

Quando surgiram em 2003, o Darkness tinha o papel de recuperar alguns maneirismos do hard rock de arena e emplacou ao menos um mega-hit (I Believe In A Thing Called Love). Desde então, implodiram, retornaram, perderam a relevância comercial mas seguem lançando discos, e mais, com boas músicas. Apesar da péssima capa, este guarda boas pérolas musicais.

Nick Cave And The Bad Seeds – Ghosteen

Profundo e classudo como só ele sabe ser, Nick Cave despeja mais de uma hora de música em um disco duplo onde fala muito sobre mortalidade e perda. Natural, Cave perdeu seu filho adolescente em 2015. Pianos e orquestrações dão o tom sereno e introspectivo do álbum, uma obra daquelas para se ouvir com atenção e empatia.

Tigers Jaw – Eyes Shut

Gravado em 2016, durante as sessões do disco Spin, este EP vem saciar a sede dos fãs por novidades do grupo indie. No disquinho lançado em digital e compacto de vinil, além da inédita faixa título em duas versões, mais duas releituras acústicas de sons do disco anterior, Follows e Guardian.

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The Menzingers – Hello Exile

A maturidade atingiu o Menzingers, não apenas a musical mas também na idade de seus integrantes, agora pós 30 anos. Com isso o grupo vem mais coeso, com seu melhor disco, dosando com sabedoria punk rock e as nuances pop de suas canções. Versando sobre o tema, encerrando o disco com a emblemática Farewell Youth, estão melhores do que nunca.

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