Crítica | Ballistic, Sadistic – Annihilator

Jeff Waters é um cara que merece todos os créditos, afinal, ele carrega o seu Annihilator nas costas há mais de 30 anos. Claro que diversos músicos de destaque já passaram pela banda, como o saudoso vocalista Randy Rampage, que gravou o atemporal Alice in Hell (1989), mas não há como negar que seus riffs e composições são a marca registrada do Annihilator.

E a exemplo do que aconteceu em For The Demented (2017), o músico também assume os vocais e o baixo em Ballistic, Sadistic, novo álbum da banda que acaba de ganhar a luz do dia. Fabio Alessandrini é quem comanda as baquetas. O resultado? Puro thrash metal!

Armed To The Teeth inicia o massacre com riffs rasgados (alguns lembrando a NWOBHM) e velocidade, não nos deixando esquecer o talento de Jeff Waters para compor.

Psycho Ward se destaca pelo seu poderoso refrão, I Am Warfare pelos bumbos precisos de Alessandrini, além de sua estonteante velocidade. Não há novidades aqui, (thank god), por isso, os fãs podem sacudir a cabeça ao som das totalmente thrash Out of The Garbage e The End of The Line – essa última com ótimos solos de guitarra.

A carreira do Annihilator é marcada por momentos dignos de nota, como o já citado Alice in Hell, além de Never, Neverland (1990) e Set The World on Fire (1993). Ballistic, Sadistic pode não se igualar a esses clássicos, porém mantém o nível de qualidade que a banda ostentou nos últimos lançamentos. Se você nunca ouviu, que tal começar por todos?

Ballistic, Sadistic
Ano de Lançamento: 2020
Gravadora: Silver Lining Music

Faixas:
1-Armed to The Teeth
2-The Attitude
3-Psycho Ward
4-I Am Warfare
5-Out With The Garbage
6-Dressed Up For Evil
7-Riot
8-One Wrong Move
9-Lip Service
10-The End of The Line