E os deathmaniacs não devem estar nem um pouco preocupados com a entrada da nova década, afinal, o estilo passa por uma fase realmente inspirada. Bandas novas surgem diariamente, e veteranas estão lançando álbuns novos matadores (Morbid Angel, Cannibal Corpse, Deicide, Possessed).
Entre a primeira turma, entram os australianos do Depravity que, após estrear em 2016 com o EP Reing of The Depraved, logo tratou de soltar seu primeiro full-lenght, Evil Upheavel, uma máquina insana de triturar tímpanos.
Tudo em Evil Upheavel remete ao mais puro death metal, começando pelo nome da banda, passando pela capa do álbum, os títulos das músicas e, claro, o som.
A produção está ótima, moderna na medida certa, o que apenas acentua a bestialidade de faixas como Manic Oslaught, Insanity Reality e Repugnant, todas recheadas de vocais lancinantes, riffs pesadíssimos e um baterista que faz tremer as estruturas, moendo o instrumento do começo ao fim.
Uma ou outra influência de black metal pode ser ouvida em The Great Divide, mas no geral prevalece a estética death. Mais faixas assassinas que merecem ser ouvidas são Tormented, Victimizer e Despondency.
Está procurando por novidades dentro do rico cenário extremo atual? E, melhor ainda, vindo de um belo país como a Austrália? Ouça imediatamente o Depravity.
Evil Upheavel
Ano de Lançamento: 2018
Gravadora: Transcending Obscurity
Faixas:
1-Manic Oslaught
2-Insanity Reality
3-Repugnant
4-Despondency
5-The Great Divide
6-Victimizer
7-Tormented
8-Evil Upheavel
9-Vile Defloration