Resenha – Jungle Rot – Jungle Rot

Resenha – Jungle Rot – Jungle Rot

CLÁUDIO AZEVEDO

O Jungle Rot pode não ser muito conhecido pelos brasileiros, mas é uma banda veterana que já está na estrada desde o pré-histórico ano de 1992, contabilizando nove álbuns de estúdio e turnês com praticamente todos os grandes nomes do death metal mundial. Ou seja, uma carreira prolífera, ainda que longe dos holofotes.

E os americanos de Wisconsin lançam seu novo álbum auto-intitulado nesse final de 2018, prosseguindo sua jornada  com a mentalidade de pouco papo e muita porrada sonora.

Não espere ouvir o melhor álbum do ano, ou algo muito inovador. Mas, se você gosta de metal extremo, veja como o trabalho de buscar por bandas novas pode ser recompensador.

Jungle Rot traz um death metal extremamente bem produzido, sendo levado pelos fortes riffs do guitarrista Dave Matrize, também responsável pelos certeiros guturais.

O “resto”, o baterista Geoff Bub e o baixista James Genenz, fazem seus papéis de forma simples, porém eficaz. O som do grupo não é extremamente veloz como Krisiun ou Hate Eternal, sendo muitas as passagens cheias de groove ao longo do opus, como podemos conferir em A Burning Cinder.

Fearmonger traz a participação pra lá de especial de Schmier, do Destruction, na melhor faixa do álbum. E, para provar o bom background da banda, Jungle Rot encerra com uma versão poderosa para Terrible Certainty, clássico do Kreator.

Outros sons que valem a pena conferir são Stay Dead, Glory For The Fallen e Twisted Mind. Às vezes rápido, às vezes grooveado, sempre death metal. Esse é o Jungle Rot. Caso esteja cansado da mesmice, está aqui uma perfeita opção.

Jungle Rot
Ano de Lançamento: 2018
Gravadora: Victory Records

Faixas:
1-Send Forth Oblivion
2-Delusional Denial
3-A Burning Cinder
4-Triggered
5-Fearmonger
6-Stay Dead
7-Glory For The Fallen
8-Pumped Full of Lead
9-Twisted Mind
10-Terrible Certainty