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Resenha – Vile Nilotic Rites – Nile

Karls Sanders é um sujeito determinado que parece respirar o metal. De fato, o som extremo deve ser o assunto do cara até em seus momentos de folga, desde os remotos tempos do Morriah, que praticava um thrash metal insano, até o seu bem sucedido Nile, que dita a carreira do músico até os dias atuais.

Em um estilo em que é comum bandas soarem parecidas entre si, o Nile sempre primou por um som original, com toques egípcios, que todo banger conhece bem.

Tais características faltaram no álbum anterior, porém abundam em Vile Nilotic Rites, que traz o Nile apostando no que sabe fazer de melhor. Ou seja, death metal técnico, extremo e enriquecido com diversas sonoridades que remetem ao Egito.

Individualmente, pouco resta a dizer sobre essa banda. Além do vocal brutal de Sanders, a banda conta com a autêntica máquina nos bumbos que atende por George Kollias, seguramente um dos bateras mais talentosos do cenário atual.

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Seven Horns of War, por exemplo, é uma faixa estupenda, com uma assustadora intro que desemboca numa pancadaria frenética, com guitarras e bateria em total harmonia, uma faixa 100% Nile.

E tem muito mais. Thus Sayeth The Parasites of The Mind parece invocar todos os deuses egípcios, com instrumentos e vozes bem típicos daquele país tão misterioso.

Em um álbum tão difícil de apontar destaques, a tétrica Where is The Wrathful Sky e a curta Snake Pit Mating Frenzy apenas confirmam aos seguidores da banda que o Nile ainda está em excelente forma.

Fãs da banda, ouçam sem medo. Para os que não conhecem, é uma excelente oportunidade de entrar no mundo sombrio do Nile.

Vile Nilotic Rites
Ano de Lançamento: 2019
Gravadora: Nuclear Blast

Faixas:
1. Long Shadows of Dread
2. The Oxford Handbook of Savage Genocidal Warfare
3. Vile Nilotic Rites
4. Seven Horns of War
5. That Witch is Forbidden
6. Snake Pit Mating Frenzy
7. Revel In Their Suffering
8. Thus Sayeth The Parasites of The Mind
9. Where is The Wrathful Sky
10. The Imperishable Stars Are Sickened
11. We Are Cursed

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