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PPA #107 – Ouvimos “No Ritmo Do Bubblegum – Um Tributo ao Carbona”

Com mais de 20 anos de estrada e tocando em diversas partes do Brasil, o Carbona coleciona muitos amigos e se tornou influencia para muitas bandas. E com a intenção de agradecer essas duas décadas de serviço ao pop punk, a página Brazilian Bubblegum e o selo Shitface Records estão lançando o tributo No Ritmo do Bubblegum.

Reunindo 20 bandas nacionais, o material será lançado amanhã (16) no Bandcamp da selo cearense. O PPA teve a oportunidade de ouvir o disco na íntegra e posso dizer que ele celebra de forma incrível a obra criada por Henrique, Melvin, Bjorn e Pedro.

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Por isso, resolvi fazer um breve faixa-a-faixa para te deixar curioso para ouvir No Ritmo do Bubblegum:

Capones – Garopaba Go

Se destacando pela linha de metais, a versão de Garopaba Go do Capones (CE) traz um estilo diferente para canção. Esse detalhe deixa a faixa original do disco Go Carbona Go (1998) ainda mais gostosa de ouvir.

Os Thompsons – Meu Primeiro All-Star

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Com backvocals bem bacanas que dão um ar meio rockabilly, mas sem perder a simplicidade do bubblegum, Os Thompsons (RS) apresentaram uma versão bem agitada de Meu Primeiro All-Star. Eles dominaram bem a faixa que nem parece uma “cover”.

Julio Igrejas – O Mundo Era Bem Mais Legal

Em uma versão ska-punk, o Julio Igrejas (RS) conseguiu deixar O Mundo Era Bem Mais Legal ainda mais divertida. A linha de metais se encaixou muito bem na melodia da faixa. Nem parece que um dia ela já foi um grande bubblegum como no disco Panamá (2013).

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Minerva – Sessão da Tarde

Inspirado no hardcore 90’s, a Minerva (CE) entregou uma versão acelerada de Sessão Da Tarde. O trio manteve o solo marcante da música do Apuros em Cingapura (2006), mas deixou as guitarras um pouco mais pesadas. Perfeita para a maratona de filmes de ação.

Rodrigo Porco – Wencha

Rodrigo Porco, vocalista do Magaivers (PR), fez uma versão bem clean e melódica de Wencha. Um tanto diferente da original do Straight Out The Bailey Show (2000), ela tem um jeito mais pop e valoriza a letra em inglês sobre a paixão por uma garota gótica.

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Hey! – Rock n Roll Colegial

Tão divertida quanto a original, Rock n Roll Colegial na versão da Hey! (ES) tem um charme muito próprio. Quase uma versão estilo Jovem Guarda, a faixa com vocais femininos ainda conta com um solinho de apito que deixa tudo bem “vintage”.

Os Torto – Nebulosa

Trabalhando variações de andamento, Os Torto (RS) fizeram um trabalho incrível com Nebulosa. Indo do hardcore ao bubblegum em um curto espaço de tempo, os backvocals são outro elemento que dá um toque diferenciado para a versão.

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Galhofa – Eu Quero Ir Pro Japão

Com guitarras mais sujas que a original e uma bateria marcada, o Galhofa (CE) apresentou uma versão “ramonecore” de Eu Quero Ir Pro Japão. A música se adaptou bem ao estilo do grupo cearense que até poderia dizer que era uma canção própria.

Flanders 72 – Lollypop, Lemon Drops

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Com guitarras no estilo “baladinhas do Joey Ramone”, o Flanders 72 (RS) seguiu o mesmo andamento e “nível de fofura” que a original. Lollypop, Lemon Drops ficou ainda mais gostosa e interessante de ouvir, igual quando foi lançada em Back to Basic (1999).

Beer and Mess – Fliperama

Rápida e direta como a versão original, Fliperama nas guitarras de Beer and Mess (DF) mantém o mesmo espírito que ouvimos no Taito Não Engole Fichas (2003). A faixa faz a gente imaginar a história que é contada da letra em uma versão ainda mais adolescente.

Desconjuntados – Coffee With You

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Atualizando na música original do disco Back to Basics (1999), o Desconjuntados (ES/PB) conseguiram dar um ar ainda mais “urgente” para letra que provavelmente foi escrita sob o efeito do café. E mais um solo clássico do Carbona se destaca de forma sensacional.

Cine Sinistro – Esqueletos Em Todo Lugar

Esqueletos Em Todo Lugar se tornou uma música própria do Cine Sinistro (RJ) nesta versão. Fica de lado o jeito inocente da original lá do Taito Não Engole Fichas (2003) e entra uma ar muito mais dark para a canção. Quase como um “reboot” na mão de Tim Burton.

Sukinho di 10 – 43

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Uma das faixas mais enérgicas do tributo, o Sukinho di 10 (SP) apresenta uma pedrada “ramonescore” com 43. As guitarras mais sujas dão um charme para versão que não dá um descanso para o ouvinte que logo entende a pressa da declaração feita pela letra.

Roger Capone e os Planárias – Felicidade Incondicional

Outra canção do tributo que ganhou bastante ao trazer uma linha de metais. A versão de Felicidade Incondicional por Roger Capone e os Planárias (CE) reflete bem a letra positiva  da canção. E por ser cheia de energia, é fácil se deixar levar pelo clima da faixa.

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Wildrock – Second to Decide, Life to Regret

Second to Decide, Life to Regret ganhou uma nova cara com o Wildrock (BA). Ficou com um ar mais moderno, ao mesmo tempo que tem um jeito meio bubblegum de ser. Uma das versões mais interessantes do tributo.

Os Ildefonsos – Chá Com Você

Transformando café em chá, Os Ildefonsos (PR) traduziram de forma tão natural a letra que parece ela sempre foi em português. As palavras se encaixaram bem na melodia, deixando tudo equilibrado. Sugestão para o Carbona: adicione esta versão ao set de vocês.

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Rooster – O Mundo Sem Joey

O Rooster (RS) trouxe uma energia diferente para O Mundo Sem Joey e conseguiram homenagear tanto o Carbona quanto o Ramones. Eles apresentaram bem os elementos do bubblegum e ainda conseguiram inserir bastante personalidade ao som.

Cerveza – Vide Bula

Vide Bula é mais uma versão incrível de ska-punk do tributo. Fazendo o uso dos teclados de forma incrível, o Cerveza (CE) entregou uma música divertida e bem dançante. E ainda teve espaço para uma pausa com um flerte com o reggae.

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Stukas Lazy – Cadê Marinara

Agradando os fãs mais antigos do trabalhos solos do Henrique Badke, o Stukas Lazy (PR) cedeu para o tributo uma versão de uma antiga canção do músico. Um bubblegum tradicional, de letra simples e engraçada.

Christian Satã & Seus Demônios – Lua Cheia

A versão acústica de Lua Cheia pelo Christian Satã & Seus Demônios (RS) encerra de forma incrível No Ritmo do Bubblegum. Além de dar um respiro depois de vários acordes elétricos, mais uma vez é possível destacar as letras bem curiosas escritas pelo Carbona.

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