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Pop Punk Academy - Lupa Charleaux

PPA #122 – Minha Mixtape Top 15 2018

Último post do PPA em 2018, e será um post de lista de fim de ano. A ideia surgiu enquanto eu editava o texto do Carlos da Hora para o Disqueria sobre os 20 discos Interessantes de 2018. Foi quando comecei a pensar na minha própria lista, e refleti como foi um ano que ouvi muitas coisas novas e muitas outras chamaram atenção.

Tentei fazer uma lista com apenas 10, mas não consegui. Queria compartilhar com vocês muitos dos discos que bombaram no meu foninho durante este ano. Então, com ajuda do Last.Fm, virou um Top 15 com um breve comentário sobre cada álbum.

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Antes de começar a leitura, dê o play na playlist com uma faixa de cada disco:

https://open.spotify.com/user/12152231727/playlist/5j8NUXpltMSi2QvQttDHgg?si=TegugCbTT5meJ5YvIAF07A

  1. Armada – Bandeira Negra

Como fã de Blind Pigs, eu estava ansioso por esse trabalho desde os primeiros singles lançados ainda em 2017. E obviamente o “capitão” Henrike Baliú soube guiar bem seus comparsas nessa aventura por novos mares que foram além do punk rock tradicional. Algo como o The Clash fez a partir do London Calling (1979), só que em português.

  1. Flanders 72 – This is a Punk Rock Club

O trio gaúcho Flanders 72 é a banda que eu gostaria de ter. Sem brincadeira. This is a Punk Rock Club é um disco que está cheio de referências ao punk rock dos anos 90 e tem uma sonoridade incrível. As letras bem atuais tratam de assuntos bem atuais e falam bastante comigo. Para quem ama essa fase de ouro do gênero, esse álbum é obrigatório.

  1. Homesafe – One

One e Homesafe foram os meus queridinhos de 2018. Um disco incrível que saiu dos clichês das bandas atuais de pop punk, trouxe um clima novo para o gênero. Quase como um flerte com o “pós-grunge” do Silverchair, a banda entregou um material que possui uma sonoridade impressionante e que me fez ouvir diversas vezes.

  1. Laura Jane Grace & the Devouring Mothers – Bought to Rot

Laura Jane Grace tomou conta dos meus ouvidos este ano. Ouvi bastante Against Me por causa do show em outubro e no mesmo mês tive a oportunidade ver a estreia do projeto The Devouring Mothers. É colocar Bought to Rot para tocar e as músicas me fazem voltar para apresentação fantástica no CCSP em São Paulo.

  1. Alkaline Trio – Is This Thing Cursed?

Apesar de Is This Thing Cursed? não ter me conquistado como muitos outros discos do trio, realmente eu escutei diversas vezes esse álbum. Apesar dos meus comentários parecerem cruéis, as faixas não são tão ruins e tem algumas coisas muito boas como Sweet Vampires e Throw Me To The Lions. Mas ainda assim, esperava mais.

  1. The Interrupters – Fight the Good Fight

Tenho certeza que minha namorada discorda que esse disco esteja em sexto lugar, pois ela provavelmente ela não aguentava mais ouvir Title Holder e Gave You Everything quando eu estava em casa. Mas ainda assim, esse é um dos discos mais gostosos de ouvir de 2018. Tente ouvir do começo ao fim sem tentar dançar ska ou dar uma balançada de cabeça!

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  1. The Wonder Years – Sister Cities

Sister Cities é mais uma etapa do amadurecimento do The Wonder Years. Para mim é como assistir uma série há anos e acompanhar o crescimento de um personagem. As letras de Dan Campbell continuam refletindo as dificuldades da vida adulta, ao mesmo tempo que mostra como as pessoas estão cada vez mais conectadas, não apenas pela internet.

  1. Abraskadabra – Welcome

Há alguns anos eu venho acompanhando o trabalho do Abraskadabra e ainda assim fiquei impressionado com a grandiosidade de Welcome. É um material fantástico de skacore, com letras sinceras sobre diversos assuntos. Talvez por isso foi a trilha sonora para um momento cheio de mudanças que passei durante esse ano.

  1. Interpol – Marauder

O Interpol não inovou quase nada em Marauder, mas acho que esse é o charme dessa banda. Já fomos impactados com Turn On The Bright Lights (2002) em que eles apresentaram a fórmula que eles usam até hoje. E por sorte, pelo menos pra mim, ela não se desgastou. Por tudo isso que torço por um sideshow no Lollapalooza Brasil 2019.

  1. DeeCracks – Sonic Delusions

Acredito que Sonic Delusions foi um dos primeiros discos que me viciei em 2018. É bubblegum punk básico e direto vindo da Áustria e é sensacional. Mesmo eles entrando para a Pirate Press Records (selo famoso por bandas de street punk), eles não mudaram em nada. E ainda foram trilha sonora de muitas fugas e roubos enquanto eu jogava GTA V.

  1. Rotentix – A Volta dos Pintos Carcomidos

Mais um disco de bubblegum punk básico e direto. A graça de A Volta dos Pintos Carcomidos começa com o título, algo que se amplia para as letras e a sonoridade. É um álbum sensacional com uma energia intensa dos Ramones, feito para se divertir. Esse já foi trilha sonora enquanto eu jogava Marvel’s Spider Man.

  1. Swingin’ Utters – Peace and Love

Esse foi um disco que fui ouvir apenas de curiosidade, pois os trabalhadores anteriores do Swingin’ Utters nunca me conquistaram. Entretanto, Peace and Love conseguiu conquistar meus ouvidos entre faixas agitadas e calma combinadas com letras bem diretas e “cruas”.

  1. Real Friends – Composure

Estava empolgado com o “novo disco” do Real Friends desde o lançamento do single Get By. Porém, quando eles entregaram Composure por completo, mais músicas me conquistaram, como From The Outside. É uma mistura de emo e pop punk, com letras sobre a vida real que me deixa refletindo sobre como são as nossas relações com o mundo.

  1. The Coathangers – Live

The Coathangers foi uma das bandas que descobri sem querer em 2018 e simplesmente me apaixonei. Por coincidência, o trio de garotas de Atlanta lançou um disco ao vivo que traz um “best of live”. As faixas mudam um pouco do discos em estúdio, mas a essência do garage rock bem trabalhado com influências de riot grrrl continuam. Sensacional.

  1. Riviera Gaz – Connection

Acredito que Forgotten Boys foi uma das bandas que me transformou em “roqueiro”. Por conta disso, sempre acompanho os trabalhos individuais dos músicos. Riviera Gaz não foi diferente e foi muito além do que eu esperava. Connection virou o meu disco para viagens, para leitura e para momentos em que quero paz… com um pouco de distorção.

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