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Primeiro Acorde - Bia Viana

Os 30 melhores álbuns de 2018 [1/2]

O fim do ano está próximo e nada como uma boa retrospectiva para alegrar nossa playlist! Em uma seleção especial, relacionei meus 30 álbuns favoritos de 2018, considerando lançamentos de vários gêneros musicais, bem populares ou não tão conhecidos.

Vamos começar com os 15 melhores álbuns lançados por bandas mistas, femininas e/ou mulheres que arrasaram a música neste ano! Nada como uma playlist bem empoderada pra comemorar as festas de fim de ano, não é? Se liga:

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1. Camila Cabello – Camila

Para Camila Cabello, ex-integrante do Fifth Harmony, embarcar na carreira solo foi uma decisão mais do que acertada. Camila, lançado em 12 de janeiro, foi um debute de sucesso, que lhe rendeu indicações ao Grammy e muito reconhecimento internacional. Dos contrastes dançantes às baladas românticas, Cabello revela-se uma nova estrela pop. Entre os principais destaques, ficam Never Be The Same, Inside Out, Consequences e claro, Havana. Comentei um pouco sobre a passagem da cantora cubana em São Paulo nesse post, vem relembrar!

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2. Dream Wife – Dream Wife

Nada como um bom álbum pop punk/punk rock britânico feminino para começar o ano com chave de ouro, não é mesmo? Lançado em 26 de janeiro, o álbum homônimo da Dream Wife é uma ótima pedida para quem busca agitar sua playlist ao estilo Bikini Kill e Hole dos anos 2010. O power trio investe em canções ousadas e dançantes, fazendo com seu disco de estreia um protesto contra a objetificação das mulheres nas artes. Alguns destaques são Hey Heartbreaker, Taste e Right Now.

3. Anna Burch – Quit The Curse

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Se você busca por letras muito badass, uma figura icônica na música e um novo amor no indie rock, Anna Burch é a solução. Com seu álbum de estreia, Quit The Curse, a cantora de timbre doce e versos reflexivos nos conduz às mais esperadas viagens musicais. Lançado em 2 de fevereiro, o disco é delicioso de ouvir, com uma vibe retrô bem relaxante e de ótimos arranjos. Vale destacar 2 Cool 2 Care, Tea-Soaked Letter, Belle Isle (uma das mais belas do conjunto) e Yeah You Know.

4. The Playbook – All I Am Is What You Left Behind

O quinteto australiano desdobra o pop punk pelas 13 canções de All I Am Is What You Left Behind, lançado em 12 de fevereiro. Mesmo que ainda não sejam muito populares por aqui, o estilo da vocalista Laura D’Urbano lembram bastante os vocais marcantes de Hayley Williams, do Paramore. Com uma pegada dançante estilo anos 1990/2000 que tanto adoramos, vale a pena conferir esse disco. Destaques: All That I Held On To, Sleep State, The Law Of Motion.

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5. Pinky Pinky – Hot Tears

Lançado em 14 de fevereiro, o EP merece espaço nesta lista pela ousadia dos temas abordados, pelos vocais intensos e toda a experiência proporcionada. O trio feminino surpreende com várias interações musicais, apostando na criatividade em melodias e arranjos. Robber merece toda sua atenção nesta playlist, assim como Dander, duas das canções mais marcantes.

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6. U.S. Girls – In A Poem Unlimited

Com experimentos vocais muito atraentes, o álbum In A Poem Unlimited, lançado em 16 de fevereiro, é realmente uma obra poética. Ascendendo de forma contínua, a obra possui apelo artístico e político, contando com temas e reflexões desafiadoras. Mesmo com um contraste entre algumas canções, o desenvolvimento musical da obra é linear e extremamente interessante. Confira Velvet 4 Sale, M.A.H., Rosebud e L-Over e experimente suas belas nuances.

7. The Breeders – All Nerve

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Kim Deal sempre nos reserva uma boa surpresa. 10 anos após seu último lançamento, a banda promove All Nerve, lançado em 2 de março. Breeders reivindica pela imprevisibilidade e liberdade de suas composições com um projeto encorpado, fruto de uma turnê de sucesso e parcerias poderosas. Destaque para Wait In The Car, Walking with a Killer e Blues at the Acropolis.

8. Cardi B – Invasion of Privacy

Tá aí uma artista que deu o que falar em 2018. Seja pelas polêmicas envolvendo a rapper Nicki Minaj ou pelos hits que dispararam nas rádios neste ano, Cardi B marcou presença no hip hop feminino em sua estreia com Invasion of Privacy, lançado em 5 de abril. Indicado nas principais premiações do ano, o álbum figurou entre os melhores de 2018, conquistando certificações em todas suas faixas. O álbum conta com parcerias de valor, como J Balvin e Chance the Rapper. Vale destacar Bodak Yellow e Be Careful.

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9. The Aces – When My Heart Felt Volcanic

Quarteto feminino com vibe pop indie eletrônica estilo anos 70? Ufa! Queremos! Em seu disco de estreia, lançado em 6 de abril, as quatro garotas conquistam as plataformas digitais com um som casualmente retrô. Com timbres e melodias agradáveis, When My Heart Felt Volcanic é uma ótima pedida para quem curte girl bands equilibradas e de muito conteúdo. Destaques: Stuck, Fake Nice, Strong Enough e Waiting for You. 

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10. Janelle Monae – Dirty Computer

Ousadia define essa playlist, mas foi Janelle Monáe quem conquistou a coroa de ousada do ano! Com Dirty Computer, lançado em 27 de abril, a cantora lança voz à pautas feministas contemporâneas como o universo LGBT e sexualidade. Além de forte apelo visual, com clipes criativos e carregados em subliminaridade, Janelle encerra a trajetória de seu alter ego, pronta para uma nova fase de sua carreira. Como destaques, vale ressaltar Django Jane, Make Me Feel e I Like That. Leia mais sobre a trajetória da cantora e as influências de seu último álbum nesse post.

11. Lily Allen – No Shame

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Lily já foi uma das artistas mais populares das rádios, e faz jus ao título pop com No Shame, lançado em 8 de junho. Dançante e divertido, o disco pode não ser uma de suas maiores obras primas, mas merece estar nessa lista por trazer novas faces da artista à tona. Com What You Waiting For?, Lost My MindFamily Man e Everything to Feel Something, notamos algumas das novas tendências que cercam essa aposta mais moderna de Lily.

12. The Carters – Everything Is Love

Depois de Lemonade (2016), Beyoncé nos surpreende novamente em seu projeto colaborativo com o marido, Jay-Z, intitulado The Carters. O álbum Everything Is Love, lançado em 16 de junho, traz muitas polêmicas a tona, incluindo o icônico videoclipe de APES**T, que sinaliza o preconceito racial nas artes plásticas contando com o Museu do Louvre como cenário. Bey se destaca, mas Jay-Z não fica para trás com seus versos marcantes. Outros destaques: SUMMER, BOSS, BLACK EFFECT.

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13. Carne Doce – Tônus

Sensual, moderno, ousado. Tônus, lançado em 17 de julho, faz da Carne Doce uma das mais bonitas experiências musicais do ano. As melodias imersivas são a pedida perfeita para os ouvintes mais atentos, que conseguem ler suas histórias pelo instrumental. Entre os versos suaves cantados na voz de Salma Jô, destacam-se Comida Amarga, BrincadeiraAmor Distrai e Irmãs.

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14. Halestorm – Vicious

Com certeza o meu lançamento favorito deste ano! Vicious, lançado em 27 de julho, é a pura essência do hard rock. Sobre a temática da clássica tríade de sexo, drogas e rock n’ roll, a banda se debruça em hits fortes, contando com vocais marcantes e extremamente ousados de Lzzy Hale. O álbum completo já é, em si, uma playlist perfeita, mas ficam alguns destaques: Skulls, Do Not Disturb, Painkiller e White Dress. Conheça a história da banda nesse post.

15. Nita Strauss – Controlled Chaos

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Em seu primeiro álbum solo, Nita Strauss foge das experimentações muito elaboradas e entrega um material ágil, limpo e 100% rock n’ roll. Ela coloca sua alma em Controlled Chaos, lançado em 16 de novembro, contando com acordes velozes e um senso rítmico que marca todo o álbum. Vale destacar as seguintes faixas: Lion Among Wolves, Pandemonium 2.0 e Mariana Trench. Relembre minha entrevista com a Nita nesse post!

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