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Resenha: Dead Fish, Garage Fuzz e Supla comandam festival

Texto: Bia Viana e Caíque Stiva
Caricaturas: Alex Ponciano

A primeira edição do Santos Tattoo Festival reuniu diversas atrações entre sexta (21) e domingo (23), no Mendes Convention Center, em Santos. Supla, Garage Fuzz e Dead Fish encabeçaram as noites. E o resultado não poderia ter sido outro. O público compareceu em peso.

O primeiro a se apresentar, na sexta-feira, foi Supla. O roqueiro, sempre carismático, conquistou o público com os seus maiores sucessos, além de canções do último disco, Ilegal.

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Garage Fuzz: os donos da casa

No sábado, o headliner era da casa. Com aproximadamente uma hora de show, o Garage Fuzz encerrou a noite do segundo dia de Santos Tattoo Festival com muita agitação. Os fãs da banda lotaram a frente do palco, promovendo vários moshes durante o show.

O Garage não deixou de lado nenhuma das fases de sua carreira. Abriu com Replace, Kids on Sugar e Cortex. O primeiro bloco, encerrado com On The Wall Corner, já comprovava o que todos sabem: os caras têm o público na mão.

Embedded Needs e Dear Cinnamon Tea vieram na sequência, sem pausas. A banda toca sem parar, embalada pela energia do público. Com It’s Funny e House Rules, chegaram a metade do show mantendo o ritmo acelerado.

Reconhecimento

Para os que não conheciam o trabalho da banda, a oportunidade foi boa para descobrir hits de várias épocas. Para quem não sabe, o Garage Fuzz foi eleito o terceiro maior nome da história do rock santista, em 2016. Ficou atrás apenas do Vulcano e Charlie Brown Jr.

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Na sequência, Remains Wasted, About Distance, Pay Your Dues e Fast Relief. Diferentemente do que vem lançando, o Garage Fuzz fez um show elétrico. O formato acústico ficou de lado.

No último bloco, a banda embalou Stream, Rocking Chair, Observant e Shore of Hope. O Garage Fuzz se despediu agradecendo aos fãs que vieram prestigiar sua música e também o evento como um todo, enfatizando a importância da tatuagem como expressão artística que já faz parte da cultura da cidade.

Para o baixista, Fabrício de Souza, o evento ajuda a combater o preconceito contra a cultura da tatuagem. “Era um bagulho que anos atrás, coisa de duas três décadas, tinha um puta preconceito. Hoje em dia já não é mais assim. Esse evento é importante pra abrir a cabeça das pessoas e mostrar que existe uma cultura alternativa”.

Em breve, o público poderá ouvir faixas novas da banda. Um ou dois singles poderão ser lançados até o fim do ano, preparando o terreno para o disco novo.

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Dead Fish: política, porrada e interação

Coube aos capixabas do Dead Fish a missão de encerrar o Santos Tattoo Festival e levantar o já agitado público. Isso sem falar nos profissionais, esgotados depois de três dias intensos de trabalho.

Após mais de uma hora de premiação para os melhores tatuadores do festival, o Dead Fish foi anunciado no palco e fez a noite de domingo parecer tarde de sábado. Com suas tiradas políticas e interação quase que constante com o público, a banda apresentou um set repleto de hits e fechou o evento com chave de ouro.

Ao som de Asfalto, a primeira da noite, os fãs já ficaram insanos e passaram a subir no palco e se jogarem nos braços do público. O ato foi repetido por bastante gente do início ao fim, com muita aceitação da banda, principalmente do vocalista Rodrigo Lima, que sempre brincava com os aventurados.

Em um desses casos, um fã tentou cantar no mesmo microfone de Rodrigo Lima e ganhou uma lambida do vocalista na bochecha.

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Curioso é reparar o trabalho da equipe técnica da banda. A todo momento em que os fãs encostavam em algum equipamento importante do grupo, ao menos um profissional era obrigado a entrar no palco e reparar o estrago ou tirar o fã de lá.

Ponto Cego testado com sucesso

Durante o show, Rodrigo e companhia aproveitaram para apresentar algumas faixas novas, do recém lançado Ponto Cego. Ao todo foram seis, com destaque para o primeiro single, Sangue nas Mãos.

Quando anunciou que tocaria Mulheres Negras, Rodrigo Lima chamou uma fã que estava na grade do palco e a deixou cantar a canção do início ao fim.

Nos momentos finais, a banda terminaria o show com Venceremos e Afasia. Porém, uma fã mirim que estava no palco pediu para o grupo tocar Vitória. O pedido foi acatado e o Dead Fish adicionou a faixa no set.

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Com o agito de Afasia e gritos contra o presidente Jair Bolsonaro, o Dead Fish encerrou o primeiro Santos Tattoo Festival com sucesso.

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