O que você está procurando?

Geral

​Slippery When Wet, do Bon Jovi, já é tiozão! Álbum completa 30 anos

DANIELA PAULINO*

Bom, deixa eu já explicar que eu sou muito fã de Bon Jovi. Daquelas que foi em todos os shows que conseguiu, que tem tatuagem, que já teve um display em tamanho natural do Jon na sala. E meu gato foi batizado de Jesse James, mesmo nome de um dos filhos dele. É sério.

Continua depois da publicidade

O que pouca gente sabe é que meu encanto pela banda começou em 1987, com o álbum Slippery When Wet, que hoje, dia 18 de agosto, completa 30 anos.

Apesar do lançamento ter sido em 1986, o álbum só chegou por aqui no ano seguinte. Como ele chegou na minha mão? Da maneira mais esquisita possível…

No final de 1986, num amigo secreto, ganhei um cheque-disc da Prodisc, uma loja de discos que tinha em Santos. Quem passou dos 40 vai lembrar…

Continua depois da publicidade

Aí fui trocar meu cheque, um bom tempo depois, na loja do Miramar (shopping)… Só tinha pagode, sertanejo e uns títulos meio alternativos que não me diziam nada. O vendedor, muito paciente, me disse que tinha chegado o LP de uma banda americana e ele achava que eu ia gostar. Pegou o disco e colocou na vitrola…

Logo identifiquei o som: tinha ouvido aquela música na domingueira da Lofty (antiga casa noturna de Santos) e não saiu mais da minha cabeça. Era You Give Love a Bad Name. Nem ouvi o resto. Levei o disco.

Quando cheguei em casa, o ouvi de cabo a rabo. Várias vezes, absolutamente encantada. E acabou: virei fã louca e apaixonada pra sempre.

Continua depois da publicidade

Mas esse post não é só pra falar como eu conheci o Bon Jovi. É pra falar da grandiosidade do álbum, o terceiro e mais importante da carreira da banda, na minha opinião. Além das “arrasa-quarteirão” You Give Love A Bad Name e Livin’ On A Prayer, um disco que tem Wanted Dead Or Alive, I’d Die For You e Never Say Goodbye estava fadado ao sucesso extremo: vendeu 28 milhões de cópias.

O sucesso é da banda, inegavelmente, mas Desmond Child também foi fundamental pra coisa toda decolar de vez. Parceiro de letras fortes e grudentas, ele soube aproveitar o potencial que enxergava em Jon Bon Jovi e Richie Sambora. Na parte musical, Bruce Farbairn e Bob Rock comandavam o projeto. Tinha como dar errado? Impossível!

E deu tão certo que até hoje alguns fãs reclamam que o Bon Jovi nunca mais fez nada parecido. Mesmo com o sucesso de New Jersey em seguida. Eu concordo em parte com isso. Fã que é fã mesmo sabe que o Bon Jovi faz músicas de acordo com o momento da vida. Não dava pra ter mais de 30 anos de carreira e ainda escrever sobre mulheres, bebedeira e dor de cotovelo. A vida muda e, no caso deles, transformou a sonoridade e as letras também.

Continua depois da publicidade

De qualquer forma, pra quem torce o nariz pro Bon Jovi atual, Slippery When Wet tá aí pra matar a saudade. É ouvir e sair dançando…

PS: a capa original é com uma mulher peituda, de camiseta molhada, mas foi censurada e se transformou num tipo de saco de lixo molhado. O lixo mais precioso da vida do Bon Jovi.

capa 1

*Daniela Paulino é editora de Variedades do jornal Expresso Popular

Continua depois da publicidade
Click to comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

COLUNAS

Advertisement

Posts relacionados

Publicidade

Copyright © 2024 - Todos os direitos reservados

Desenvolvimento: Fika Projetos