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90 Contos mistura pós-punk, MPB e eletrônico em novo álbum

Unindo pós-punk, música brasileira e um clima de crônicas sobre o cotidiano, a banda carioca 90 Contos tem como proposta ampliar pontos de vista sobre a sociedade moderna através de histórias contadas em suas canções. E isso está visível no novo disco Sobre as Batidas de um Coração, já disponível em todas as plataformas de música digital pelo selo Paracelso Records.

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Formada em 2012 pelos amigos Joel Fernandes e Jorge Rocha, a banda surgiu a partir de um encontro no metrô. Durante a viagem, eles conversaram sobre a vontade  de voltar a tocar, depois de algum tempo parados. Já na primeira reunião criaram o conceito de contar histórias com personagens distintos a cada música. Essa ideia está forte nos contos citados no nome do projeto e resultou no álbum Sobre a Anfibologia de uma Geração (2016). Explorando novas estéticas e se aproximando do experimental e do eletrônico, a 90 Contos lançou dois EPs ao vivo com inéditas desde o fim do ano passado.

No novo trabalho, a banda vai além das temáticas do primeiro disco. Se antes as músicas eram guiadas pela ironia frente à vida adulta, o dinheiro e suas ambiguidades, aqui a 90 Contos se dispõe a explorar outras narrativas, vividas por um personagem em busca da felicidade durante o ciclo de um relacionamento. “A sequência das músicas forma uma grande história com fases que fazem o final se encontrar com o início”, revela Jorge Rocha.

O disco traz Rocha nos vocais e sintetizadores e Joel Fernandes nas guitarras e assinando a produção musical de tons ao mesmo tempo dançantes, eletrônicos e reflexivos, num elo perdido entre Joy Division e um New Order tropical. Os experimentos líricos e sonoros se refletem no novo álbum com um humor latente e tipicamente carioca suburbano.

“Nascemos no Rio de Janeiro e vivemos aqui há mais de 30 anos. Acreditamos na cidade como parte importante da formação da personalidade. O que nos inspira nesse lugar é a vida boêmia, a proximidade com a natureza e a energia das pessoas. Nossa música pretende se conectar com aquilo que está acontecendo na atualidade em outros centros urbanos do mundo e trazer essas configurações para a nossa realidade, tentando assim, nos aproximar de uma abordagem mais cosmopolita”, explica o vocalista.

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