Banda Malta se apresenta no Baccará Backstage, em Santos, nesta sexta-feira; Confira entrevista!

Banda Malta se apresenta no Baccará Backstage, em Santos, nesta sexta-feira; Confira entrevista!

JÚNIOR BATISTA
Foto: Renan Facciolo / Divulgação

Ter reconhecimento, fama e poder viver só de música é o sonho da maioria das bandas. No caso da paulistana Malta, isso aconteceu bem rápido, depois da passagem pelo programa Superstar, da Rede Globo, no ano passado. Bruno Boncini (vocal), Thor Moraes (guitarra), Diego Lopes (baixo) e Adriano Daga (bateria) conquistaram 74% dos votos do público e foram campeões do reality show, o que lhes rendeu um prêmio de R$ 500 mil e o contrato com a Som Livre.

Logo que lançaram Diz Pra Mim, a música se tornou trilha sonora da novela Alto Astral, exibida entre novembro do ano passado e maio deste ano, também na Globo.

Os roqueiros chegam à região nesta sexta-feira, e tocam a partir das 21 horas no Baccará Backstage, em Santos. No repertório, as faixas do 2º disco, Nova Era, que em duas semanas vendeu 50 mil cópias. Os ingressos custam R$ 70,00. O Baccará fica na Rua Oswaldo Cóchrane, 64, Embaré.

O guitarrista Thor Moraes conversou com A Tribuna antes de descer a Serra e falou dos trabalhos atuais, Superstar e cenário rock. Confira:

Como está essa Nova Era?
Graças aos nossos fãs, nosso novo disco Nova Era já bateu disco de ouro e está bem próximo do disco de platina! Estamos muito felizes. Muito obrigado!

Certamente o Superstar foi um divisor de águas na carreira de vocês. O que dá pra destacar dessa mudança?
Tudo. O Superstar foi a oportunidade perfeita para mostrarmos o nosso trabalho para todo o Brasil e, com ele, conquistamos coisas incríveis. Desde Top 11 no iTunes (de primeiro até décimo primeiro lugar só Malta), disco de platina duplo no nosso primeiro disco (próximo ao Diamante). Foi como vocês disseram, um divisor de águas!

Vocês mantiveram contato com o pessoal depois do Superstar?
Temos um grupo onde sempre brincamos com a galera da primeira edição.

Vocês rodaram por vários lugares. Qual deles marcou mais e por quê?
O que marca é a energia e cada lugar tem a sua! Não teve a que marcou mais. Graças aos nossos fãs, todo show da Malta tem sua energia especial! E é isso que marca!

Falando um pouco de rock, o que estão achando do cenário?
O cenário do rock no Brasil, se for comparar aos anos 80/90 realmente está ofuscado por outros estilos, mas jamais perdeu a sua força! O público do rock é um público fiel, geralmente sem meio termo. Gosta ou não gosta! Quanto ao espaço, nós percebemos, a cada dia que passa, que tem espaço para todos os estilos e que o rock jamais morrerá.

Como é esse processo de criação no grupo?
A Malta tem uma fábrica interna incrível. O Adriano e eu somos engenheiros de áudio, sendo que o Adriano é produtor há mais de 15 anos e eu há um pouco mais de 5. O Bruno é o compositor e instrumentista mais versátil que eu já vi, e o Diego é o cara das artes digitais, programações do site e tudo que engloba mídia digital!

Quem compõe mais?
O Bruno traz a maioria das composições desde o Supernova! Neste novo disco tem duas parcerias, uma minha com o Bruno e o resto dele. Como eu disse antes, o Bruno é um grande compositor e letrista, isso ajudou muito durante a nossa passagem pelo Superstar.

Que história vocês destacariam da época de cenário alternativo? Qual conselho dariam para as novas bandas?
Olha, no meu caso, morava no Interior e muita coisa era na base do faça você mesmo! Com uma das minhas primeiras bandas, lembro de ter que pedir emprestado um carrinho de compras no mercado para conseguir carregar todos os instrumentos para um show. Isso por uns seis quilômetros! (risos). Você nunca acha que pode dar certo um sonho como foi com a Malta, mas quer um conselho? Esteja sempre preparado, porque você nunca sabe quando a oportunidade baterá na sua porta.

Tem algum artista ou banda que gostaria de dividir o palco?
Olha, um momento marcante foi dividir o palco com o Dinho (Capital Inicial) em um dos nossos primeiros shows. Ele foi um grande padrinho na época do Superstar e já tocamos algumas vezes juntos pelo Brasil.

Sobra tempo para as redes sociais?
Sempre sobra, tem que sobrar. É uma maneira incrível de se ter feedback dos fãs sobre coisas novas, críticas positivas, elogios e tudo mais! Hoje, um artista tem que ter esse tempo nas redes sociais e nós somos bem ativos!