Mais uma banda super bacana que anda trabalhando pesado em seu sons nos últimos tempos é a Breakeven. A banda é de Santos e nessa semana bati um papinho com os caras que fazem as linhas de guitarra para entender como foi o processo de gravação do EP Sozinho, Vou me Levantar, lançado no ano passado.
E nesse processo de gravação a banda usou os seguintes amplificadores pra produzir o EP que pode ser ouvido aqui nesse link.
Diego Vieira, guitarrista da Breakeven:
“Na canção Ilhado usamos o PEAVEY 6505. Usamos o drive do próprio ampli usando como boost o Tube Screamer da Ibanez na parte dos solos. Nessa canção também tem um delay na guitarra, mas ele foi produzido por um DAW o que facilitou na hora da produção da música.
Já na canção Fantasma usamos um Orange Thunderverb 50. O amplificador tem um som excepcional e de longe é um dos nossos favoritos. Usamos ele apenas nos versos das músicas trabalhando com o Peavey 6505 nos refrões.
E por último, na Entre o Medo e a Coragem voltamos para o Peavey 6505, mas trabalhando com mais gain e explorando pra valer as válvulas do amplificador.
As linhas de contrabaixo também foram gravadas por meio de DAW e resultado ficou bom. Esse também pode ser um ótimo recurso pra quem quer começar a desenvolver gravações em casa”.
O primeiro amplificador citado, o Peavey 6505, é mais usado por bandas de metal. A forma com que foi desenvolvido foi pelo próprio dedo de Eddie Van Halen e foi por isso que ele adquiriu essas características tão marcantes para o público do metal.
Já o Orange Thunderverb 50 é um ótimo amplificador britânico e sua principal vantagem é usar o atenuador, porque você consegue diminuir a potência dele e explorar mais as válvulas. Aliás, ele usa duas EL34 (power), quatro 12AX7 (pré-amp) e duas 12AT7 (uma delas para o loop de efeitos e a outra para o reverb). O resto acaba sendo um gosto pessoal pelo timbre.
Ouça agora a canção Entre o medo e coragem no player abaixo: