Semana passada postei aqui na Entre Cabos e Amplis um pouco da experiência que tive usando a Epiphone Les Paul Custom Elitist. Hoje vou falar um pouquinho do Big Baby Taylor, um violão que usei certa vez em uma apresentação acústica e me surpreendeu muito.
Para começar é importante frisar que a Taylor é uma das melhores fabricantes de vilões do mundo. Era de se esperar que os caras produzissem um material de ponta.
Em outra ocasião, já usei um Baby Taylor. Foi uma gravação de estúdio e até uns testes com a banda Atlante e também uma pequena apresentação em 2015, em São Vicente. Até então só conhecia a marca, mas nunca tinha tido a oportunidade de usar um pra valer. Fiquei admirado com ela desde lá.
Mas com o Big Baby Taylor foi diferente. Tinha aquele ‘cheiro de carro novo’, sabe? Primeiro que a ação do violão é perfeita – o movimento das mãos que produzem os acordes e digita as notas – e depois pela acústica dele.
A ação do violão é bacana por causa da sapele, um tipo de madeira que é usada pela maioria dos violões folks de alta qualidade. Sitka é a madeira que mais prevalece o Big Baby Taylor. É uma madeira canadense que sofre pouca variação climática fazendo esse tipo de instrumento ser ótimo para viagens e também para ser usado pra vida toda.
A ponte é feita de ebony africano transmitindo uma segurança interessantíssima no apoio das cordas – e geralmente quando você compra esse violão ela vem com umas Elixir: 0.12 – 0.53, que na minha humilde opinião é uma das melhores do mercado pela sua longa durabilidade.
Esse Taylor que usei pertence a um grande amigo, o Rafinha Bertoni. Ele tem uma banda chamada Louve. Ele comprou esse violão em Providence, capital de Rhode Insland. Foi em uma daquelas fantásticas Guitars Centers que aparece em filmes e também em documentários e apresentações de diversas bandas grandes.
O Rafa colocou um plus a mais no Taylor dele. Trata-se de uma captação da Fishman, a AURA Pro. Além de um afinador sensacional, essa opção da Fishman tem a disposição de você simular outros violões.
Aliás, a Fishman nem fala que ele é um captador. Segundo o site dos caras, AURA é uma tecnologia criada por eles chamada Acoustic Sound Imaging. Que basicamente é: os caras vão para estúdios de ponta fazem a captação dos violões mais legais do planeta da melhor forma possível e transforma os timbres em uma espécie de banco de dados.
Ou seja, o violão do Rafa tem timbres dos melhores Fenders, Gibsons e Martins escondidos dentro daquela belezinha de instrumento.
Vou deixar um videozinho aí abaixo pra você conseguir entender o que quis expressar ao usar essa máquina.