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“Foi um CD onde botei meu lado baladeiro”, diz Rodrigo Santos sobre disco solo

Rodrigo Santos esbanja simpatia. O músico multifacetado, que passou 25 anos como baixista do Barão Vermelho, tem uma discografia recheada de projetos, que vão desde carreira solo até parcerias internacionais.

A sua paixão pelo trabalho é tanta, que é possível percebê-la em uma simples conversa por telefone. Mas, às vezes, Santos sente que é preciso desacelerar e refletir sobre a vida. Pelo menos é essa a mensagem que passa em seu novo trabalho, Desacelerando, no qual o artista apresenta uma vibe mais tranquila.

“O Desacelerando é totalmente isso. A construção de canções que eu amo e que têm a ver com esse momento de acalmar os ânimos e todo mundo pensar um pouco mais antes de brigar com as pessoas ”.

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Para o baixista, o mundo anda “muito confuso” e a música é uma forma de salvar todos nós desse momento conturbado. “Compor me salva, escrever me salva, cantar me salva”.

Fase pós Barão Vermelho

O disco é o seu primeiro projeto solo depois da saída do Barão Vermelho, em novembro de 2017. Por isso, o processo de criação do quarto disco da carreira solo fez parte de um momento em que Santos buscava mais leveza na vida. Antes de começar a produção, ele tinha em torno de 150 letras guardadas. Do estilo mais agitado até baladas, sua intenção foi juntar tudo o que combinava em um único disco.

“Foi um CD onde botei meu lado baladeiro. Das 150 letras, escolhi algumas que se interligassem e tivessem a ver com o tipo de disco que queria”.

Lançado em 5 de abril desse ano, Desacelerando começou como um EP. Com uma capa diferente e um nome mais longo – Desacelerando (Canções Simples de Uma Noite Fria) – o EP carrega quatro canções que entraram mais tarde no disco. Entre elas, o grande sucesso Juntos de Novo (Na Madrugada), que ficou em terceiro lugar nas paradas. E foi graças ao grande alcance da música que surgiu o álbum Desacelerando.

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Como uma pessoa sempre em busca de novidades, Santos contou com várias participações. “Foi super legal chamar a galera e criar esse disco muito pessoal, com músicas feitas na calada da noite”.

Colaboraram Leo Jaime, Roberto Menescal, João Fera, entre outros grandes nomes. Além de alguns integrantes do Barão, como Frejat, Leo Magalhães e Rodrigo Suricato. Grandes amigos, com quem Santos garante que mantém contato até hoje.

Projetos

O músico, compositor, baixista e cantor não para nem um segundo. Sempre muito elétrico, em 2005 ele passou por um momento marcante.

“Eu parei com álcool e drogas e com um mês de abstinência fui gravar um DVD com o Barão Vermelho e depois fui para Inglaterra gravar com outra banda”.

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Mas não para por aí. Só na sua carreira solo, são cerca de 11 trabalhos simultâneos. Desde livros até EPs e discos.

Além disso, conta com processos paralelos que envolvem até estrelas internacionais do rock. Atualmente, Santos está viajando pelas Américas com o show Call The Police. Um trio que criou junto com João Barone e ninguém menos que Andy Summer, o guitarrista do The Police, como um tributo à banda britânica. O grupo é seu projeto principal atualmente e o enche de orgulho: “É uma honra. Sou muito fã, fico muito emocionado”, declara o vocalista e baixista que está preparando uma turnê com o trio para agosto.

E claro que Santos não deixaria de honrar o que considera a melhor banda da história: The Beatles. Com seu grupo Os Britos, ele foi até Liverpool, cidade do Fab Four, para gravar um DVD com sua versão brasileira de John, Paul, George e Ringo.

Ademais, Rodrigo Santos ainda honra Cazuza, junto com Roberto Menescal e Leila Pinheiro no Cazuza Bossa Nova, e relembra grandes clássicos com a Festa do Rock.

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