GUILHERME ZEINUM
Enquanto não retorna para o Dokken, o “guitar hero” George Lynch se mantém ocupado com seus diversos projetos, a exemplo de sua principal cria, o já quase trintão Lynch Mob. Entre tantas idas e vindas com formações diferentes, o oitavo disco de estúdio do quarteto californiano, The Brotherhood, é inspirado no classic rock americano e britânico dos anos 1960 com fortes pitadas do post-grunge noventista. E o nome do álbum – em tradução livre, algo como A Irmandade – reflete mesmo toda sintonia e harmonia do grupo.
O rock rola solto da primeira até a última faixa. Main Offender já começa com um riffão devastador, combinando perfeitamente com os potentes vocais do cantor latino-americano Oni Logan. Alguns sons como Mr. Jekyll and Hyde e I’ll Take Miami trazem bastante influência do rock progressivo com mudanças de andamento e ótima cama sinfônica. Mais comercial, Last Call Lady mescla elementos do rock com o country pop. E o que falar das baladas psicodélicas The Forgotten Maiden’s Pearl e Miles Away?
Lynch e Logan estão acompanhados dos não menos experientes Sean McNabb (ex-baixista do Quiet Riot/Great White/Dokken) e Jimmy D’Anda (ex-baterista do BulletBoys). Produzido por Chris “The Wizard” Collier (Flotsam And Jetsam), o não tão oitentista The Brotherhood promete agradar em cheio aos fãs do bom e velho rock’n’roll.
Nota:
Faixas:
- Main Offender
- Mr. Jekyll and Hyde
- I’ll Take Miami
- Last Call Lady
- Where We Started
- The Forgotten Maiden’s Pearl
- Until the Sky Comes Down
- Black Heart Days
- Black Mountain
- Dog Town Mystics
- Miles Away
- Until I Get My Gold* (faixa bônus)
Gênero: Hard Rock
Lançamento: 08/09/2017
Gravadora: Rat Pak Records
Formação:
Oni Logan – voz
George Lynch – guitarra e voz de apoio
Sean McNabb – baixo
Jimmy D’Anda – bateria
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