Resenha: Shiraz Lane – Carnival Days

GUILHERME ZEINUM

Surpreendentemente bem mais comercial e polido que seu badalado disco de estreia, For Crying Out Loud (2016), o segundo álbum cheio do Shiraz Lane comprova a maturidade e evolução musical do quinteto finlandês ao longo da curta carreira.

Carnival Days, a swingada e “carnavalesca” faixa-título, dá as boas-vindas com uma melodia blues-rock de sacudir o esqueleto! Com suporte do produtor sueco Per Aldeheim (Def Leppard), os garotos cresceram e com o passar do tempo criaram identidade própria, embora ainda sejam evidentes influências oitentistas – como Mötley Crüe, Guns N’ Roses, Skid Row e Slaughter – em alguns sons mais rockers tipo The Crown, People Like Us, War of Mine e Shot of Life.

Já as faixas Harder to Breathe e Tidal Wave trazem novidades, incluindo toques mais modernos com batidas eletrônicas. E o que dizer das avassaladoras baladas power pop Gotta Be Real e Shangri-La, que assim como Hope destacam a poderosa voz do carismático Hannes Kett.

Com um futuro promissor pela frente, o Shiraz Lane figura entre as grandes forças do hard rock escandinavo da atualidade. Jovens, porém, veteranos do underground, os caras parecem trilhar o caminho certo!

Nota:

Faixas:

1. Carnival Days
2. The Crown
3. Harder to Breathe
4. Tidal Wave
5. Gotta Be Real
6. People Like Us
7. Shangri-La
8. War of Mine
9. Shot of Life
10. Hope
11. Reincarnation
12. Song of Retribution (faixa bônus exclusiva da edição japonesa)