Resenha: Confess – Haunters

GUILHERME ZEINUM

Mais uma cria da nova safra do hard rock de Estocolmo, o Confess é aquele tipo de banda totalmente influenciada pelo glam metal norte-americano dos anos 1980. Haunters, o segundo álbum de estúdio dos suecos, mostra que toda bagagem adquirida no circuito underground europeu realmente fez diferença.

Faixas como Stand Our Ground, We Are the Rats (que puta refrão pra gritar junto e bater cabeça!) e Animal Attraction trazem fortes influências de grandes nomes da era dourada da cena hair metal hollywoodiana como Dokken, Ratt, Mötley Crüe, W.A.S.P., L.A. Guns, King Kobra, Vinnie Vincent Invasion.

Os apreciadores das “power ballads” ficarão surpresos com a “leppardiana” How Could I Let You Go e a melancólica Tonight, ambas com aquela levada oitentista tradicional. Alguns sons como Strange Kind of Affection e Vittring também lembram o sleaze metal apimentado do Pretty Boy Floyd.

Se este disco tivesse saído em meados da década de 1980, teria sido um verdadeiro estouro na época. Nos tempos modernos, Haunters passou meio que batido em comparação a outros lançamentos mais badalados, porém, o novo material do Confess (apresentando a nova formação do grupo) é tão consistente que ultrapassa as barreiras do tempo. Melhor ainda que seu trabalho de estreia!

Nota:

Faixas:

1. Irony (intro)
2. Strange Kind of Affection
3. Stand Our Ground
4. We Are the Rats
5. Haunting You
6. Talia
7. How Could I Let You Go
8. Animal Attraction
9. I Won’t Die
10. Lady of Night
11. Tonight
12. Let the Show Go On
13. Eye to Eye (cover do Tevin Campbell)
14. Vittring (cover do Magnus Uggla)
15. Exit Light (faixa bônus exclusiva da edição japonesa)
16. Awake (faixa bônus exclusiva da edição japonesa)