Conhecido por ser o frontman do Matanza, Jimmy London se uniu à banda carioca Rats para uma confraria ao som de banjo, que cheira a sargaços dos sete mares e ruim da pior qualidade. O famoso rock pirata (i)legítimo.
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Formada por veteranos do underground roqueiro carioca, a banda milita na área do irish punk, um rock com raízes irlandesas, melódico e temperado por instrumentos como acordeom e banjo.
“Conheço o Fernando Oliveira (responsável pelas cordas folks no Rats) desde o Canastra (outra joia do submundo carioca), ou mesmo antes”, conta Jimmy. “Os outros caras também tocavam em bandas por aí, e foi natural eu começar a acompanhar o Rats”.
Tão natural que o London foi o produtor do disco de estreia do quinteto (formado por Kito Vilela na guitarra e voz, Bruno Pavio no baixo, Pedro “Faucom” Richaid na bateria e Fernando Gajo no acordeom, além de Oliveira), Por terra, céu e mar, de 2016, com pérolas como Quando eu bebo demais, Saloon 79 e O velho e o cão, músicas que compartilham a vibe de sucessos do Matanza.
O Irish Punk Rock Hardcore Bucaneiro – como o Rats gosta de definir seu estilo – do grupo se encaixa como uma luva (de boxe, claro) na voz e no coração de Jimmy. E, para abençoar com uísque irlandês a união, Jimmy & Rats estrearam nos palcos como atração de abertura para o grupo Flogging Molly, de Los Angeles, um dos maiores expoentes mundiais do punk celta, em sua apresentação no Circo Voador, no Rio de Janeiro, dia 7 de outubro.
A sessão que deu origem ao EP também está disponível na integra no YouTube:
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