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Led Zepellin IV – Inigualável

RICARDO AMARAL

Não sei bem ao certo quando eles entraram na minha vida. Ninguém, acho eu, de minha geração sabe…
Mas a verdade é que, nada, álbum nenhum, teve tanta importância depois de Sgt Peppers. Era uma época de devaneios. O sonho começava pela capa. Dela o sentimento adivinhava o som e o transformava, conforme o sonho pessoal de cada um de nós.

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Led Zeppelin IV é simplesmente fantástico. Você pode não gostar de rock, mas sucumbe ao viajar pelos acordes mágicos de Stairway to Heaven, não importa quantas vezes você os ouça.

https://www.youtube.com/watch?v=cwFQpRTwaP0&feature=youtu.be

Pode parecer incongruente, mas o Led Zeppelin, uma banda que nunca se preocupa com tendências, criou um álbum discreto, sutil e cujo resultado formou a tendência absoluta de toda a geração que dele adveio.

Toda a barulheira do segundo disco e o peso de chumbo de seu terceiro foram substituídos pela precisão harmônica; pela simplicidade dos arranjos e nitidez e potência do vocal sublime de Robert Plant.

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Alguns criticam o título IV -4 – do álbum. Sinceramente, mesmo se consideramos Led Zeppelin IV meio metafísico, se virmos os nomes escolhidos para seus sucessores, este se revela como consistentemente bom.

O que mais impressiona é a variedade. Há baladas no estilo old english; um pseudo blues Four Sticks; uma dupla do autêntico Zeppelin Black Dog e Misty Mountain Hop e, coisas com timidez e poesia, como Stairway to Heaven e Going to California.

Rock and Roll é um homenagem ao “ritmo mãe” cuja performance de John Bonham na bateria é um frenezi alucinante, seguido do falsete mais invejado da história do rock. “Tem sido um longo e solitário período desde o último Rock and Roll”.

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A tuada é uma crítica ácida do que Page chamava de elitismo no rock, cheio de baladas e cacofonismos.
O fim do álbum fica com When the levee breaks, creditada a todos os membros da banda e a Memphis Minnie e é deslumbrante.

Construindo uma profissão de acordes doces, a banda cria um “túnel”, cheio de resplendor e leveza. O baixo de John Paul Jones é inebriante.

Led Zeppelin teve centenas de imitadores desde então, mas sempre é preciso ouvir este disco mais uma vez para confirmar que a maioria só se apegou mesmo ao estilo. Ninguém cortou a carne tão profundamente quanto eles, precisamente neste disco.

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