Nunca antes na história deste País os fãs de metal ficaram tão felizes com o feriado da Independência do Brasil! Estamos todos aí, há meses juntando todo o nosso rico dinheirinho para comprar esse ingresso salgado e, claro, decidindo com qual das mil camisetas de banda iremos lá para Interlagos assistir à 15 SHOWS EM UM ÚNICO DIA.

É, amigos, dia 7 de setembro o Maximus Festival vem aí e recheado (se agosto decidir, enfim, acabar, claro!).

E como aqui no Microfonia o espaço é dos artistas novos, resolvi fazer um resumão do que vai rolar no palco que o festival dedicou a eles, o Thunder Dome. Até porque, o que não falta é site falando do Rammstein, né não?  Tudo com os horários já divulgados do ladinho,  para você não dizer que eu não te mandei chegar cedo!

 


12h –  EGO KILL TALENT (RJ)

A história do Ego Kill Talent começou lá em 2003, quando seus atuais membros se encontravam no Estúdio AR, no Rio de Janeiro, entre os ensaios de suas bandas. E que bandas! No seu histórico, estão Sayoma, Reação em Cadeia, Sepultura, Udora e Desalmado.

Além da carreira como músicos, Theo van der Loo (guitarra/baixo) e Raphael Miranda (bateria/ baixo/ guitarra) montaram uma produtora de eventos em 2009 e com ela produziram duas edições dos festivais Maquinaria e SWU.

Ano passado, lançaram seu primeiro EP, o SublimatedContém quatro faixas explosivas, dentre elas Still Here, metalzão com ares de stoner rock. Coisa linda!  Se liga no clipe:


13h – WOSLOM (SP)

Trasheiros desse Brasil, UNÍ-VOS!

Juntos desde meados de 2010, os paulistas do Woslom mandam um trash metal de deslocar a cervical. Com o seu terceiro álbum recém-lançado,  A Near Life Experience (2016), a banda vem se consolidando como um dos grandes nomes do gênero no Brasil, sendo sempre elogiados pela mídia do meio como Whiplash e a Roadie Crew Magazine.

E experiência é o que não falta! Os caras já tocaram em vários festivais pelos mundo como no SWR Barroselas (Portugal), Fields of Metal (Bélgica) e no Emmen Metal Fest (Noruega).

No clipe de Purgatory já dá para ter uma ideia da pedrada:


14h – FAR FROM ALASKA (RN)

Se você acompanha a cena independente do Brasil, provavelmente, já ouviu falar no Far From Alaska. Formada em 2012, a banda é dona e proprietária do super disco modeHuman (2014),  com o qual foram mais que elogiados, premiados na categoria revelação em Cannes e sacramentado com menção na revista Forbes como artistas que precisamos prestar atenção. E é verdade!

Ficou curioso? Então aqui vai meu clipe favorito da banda, da música Dino vs. Dino:


15h – PROJECT 46 (SP)

Das bandas que tocam no Thunder Dome, a Project 46 é a única que compõe em português. E por que? Porque eles abordam os problemas político-sociais brasileiros para os brasileiros. E na nossa língua que é para ninguém dizer que não entendeu o recado.

Composta por Caio MacBeserra (voz) , Vini Castellari (guitarra), Jean Patton (guitarra e voz), Rafael Yamada (baixo e voz) e Henrique Pucci (Bateria) a banda já está junta desde 2008.

Os caras tem dois discões nervosos na sua discografia, o Doa a Quem Doer (2011) e o Que Seja Feita a Nossa Vontade (2014), disponíveis em todas as plataformas de streaming possíveis. Sem desculpinha!

Engole o choro e dá o play:

https://www.youtube.com/watch?v=V_VCN0h94vE


16h – RAVENEYE (UK)

Fechando as atividades do palco, uma banda gringa!

Com um vocal que nos remete às bandas de classic rock e um instrumental pesado e contemporâneo, os britânicos do Raveneye acabaram debotar no mundo essa sonzera aqui embaixo, o single Hero. É uma amostra maravilhosa do primeiro álbum deles,  Nova,  cujo lançamento está previsto para 23 de setembro. Os caras ainda liberaram outras duas faixas deste trabalho: Inside e Walls.

Mas se você não se contenta só com essas três, pode ouvir o outro trabalho deles, o EP Breaking Out (2015), e se preparar para esse show incendiário.

Dá o play aqui em Hero! Só cuidado que tá quente:


Lembrando que os shows serão curtinhos, com cerca de 30 minutos cada, e intercalados com os dos outros dois palcos, como divulgado pela produção do evento na tabela abaixo.

schedule - Maximus Festival 2016

Por um lado, pode ser muito pouco tempo de apresentação, principalmente se pensarmos nas bandas cujas músicas são mais longas. Por outro, é um ótima oportunidade de conhecer todas, já que provavelmente vão aproveitar cada segundo disponível para tocar suas melhores músicas.

No mais, minha última recomendação é alongar o pescoço, porque olha… vai precisar, viu?!

Nos vemos lá!