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Entre Cabos e Amplis - David Rangel

O dia em que toquei em um Fender Acoustasonic Junior

Nessa vida maluca de bandas independentes e projetos que fazemos por amor e sem grana, sempre me acostumei a usar o violão diretamente saindo dos PAs, em contato direto com a mesa.

Aí um dia toquei em um Fender Acoustasonic Junior. Mesmo usando captação fishman nos violões e as melhores cordas do mercado, sempre ficava aquela sensação de que faltava algo no som do violão.

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Acreditava que perdia frequência quando o som saia pelos PAs e até incomodava alguns técnicos com isso – e os caras nunca entendiam. Claro, também não sabia explicar, porque era muito mais inexperiente.

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Nas minhas pesquisas posteriores esbarrei com esse Fender e quis tirar o melhor som possível do amplificador. Como resultado entendi porque havia um abismo gigantesco entre usar um PA e um amplificador feito para instrumentos acústicos.

Para começar, é diferente por causa dos alto falantes. São dois de 8’’ com tweed. O som é realmente uma coisa clássica e cai como uma luva exatamente no lance que eu estava falando sobre frequência.

Isso acontece porque você pode controlar os agudos e graves através do canal String Dynamics. Isso deixa você chegar onde quiser com o seu violão. Além de muitas outras coisas fantásticas que existem nesse amplificador, você vai encontrar alguns efeitos como reverb e chorus.

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Ah, já ia me esquecendo: Neste Fender há um canal independente para você colocar um microfone. Não aconselho. Não que o recurso seja ruim, não é, tanto é que você pode fazer ele ser jogado para outra saída e tal e ser mixado lá (uma mesa e transferindo o som para os PAs). É mais uma questão de usar cada coisa para uma única finalidade mesmo. Claro que se você for tocar apenas com um violão e voz e só tiver esse recurso, use! Certamente ele dará conta.

Para terminar, gostaria de dar um foco no acabamento desse ampli. Tanto os botões, a plaquinha de metal que informa o modelo do amplificador e sua tipografia, somadas ao tecido que envolve a caixa, é puramente vintage. E simplesmente acho isso uma coisa para lá de rock n roll. Você não?

Saiba mais sobre essa incrível máquina no vídeo abaixo.

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