Não me perguntem por que resolvi colocar essa imagem de exibição. Apenas achei sensacional e resolvi colocar aqui.
Combinamos que nessa semana, cada colunista do Blog n’Roll faria sua lista dos 5 melhores álbuns de 2016, e aqui estamos nós na última Romper Stomper do ano! Então, sem mais delongas, bora pro que realmente interessa.
Mudhill – Expectations:
Eu esperei durante muito tempo por esse disco, aproximadamente 1 ano e pouco. Já conhecia o trabalho do Zeek nas outras dezenas de bandas que ele tocava, mas o Mudhill havia me conquistado de uma forma diferente. O disco é meticulosamente bem produzido, tudo bem encaixadinho e bem pensado. Uma das músicas que mais marcou meu ano, absolutamente foi essa:
LAW – Toxic:
Eu nem lembro como conheci o LAW, mas fiquei em estado de choque pela semelhança da voz do Jake e seu falecido pai Bradley Nowell (Sublime). Obviamente comecei a ouvir a banda por esse motivo, mas reparando com bastante atenção, percebi que a temática de Jake era totalmente diferente. Ele aborda o abuso de drogas como uma espécie de alerta, além de ter um pé bem mais voltado no Ska do que no Dub/Reggae do seu pai. A banda lançou esse EP esse ano, com 4 faixas que deixam uma esperança na banda.
Statues On Fire – No Tomorrow:
Daqui pra frente vai ser puro fãboyzismo, e não vou medir palavras para elogiar as bandas que eu realmente sou fã. Começando com a pagação de rajada, essa banda que tem pouco tempo de vida mais considero pacas. Ver a evolução que cada membro do Statues On Fire está alcançando a cada dia é algo que de fato me emociona. Não, sério, e pensar que 4 anos atrás o André tinha desencanado totalmente da música, e agora não só ele, como o Lalo, o Curci e o Jovem Alex dão o máximo de si em cada show, sempre trazendo algo novo no próprio som. Tive a oportunidade de mais uma vez ir até o estúdio Mr. Som, capitaneado pelo Marcelo Pompeu (Korzus) e acompanhar algumas sessões da gravação. A conclusão que eu chego, é que a dedicação e a paixão que esses caras tem pelo próprio som é o resultado que a gente vê. Nego da gringa pagando aquele pau, os shows indo bem dentro da nossa realidade brasileira, enfim, o público reconhece quando você fez um bom trabalho.
Red Hot Chili Peppers – The Getaway:
O Chili Peppers sempre dividiu o espaço de “banda preferida” no meu coração junto da outra banda que eu ainda vou citar. Mas o Chili Peppers sempre me conquistou de uma forma diferente, uma forma que me inspira não só pessoalmente, como profissionalmente. Assim como a Isa disse na Microfonia de ontem, eu sempre espero por algum lançamento deles, e espero ansioso.
The Getaway é um álbum bem peculiar, pois é diferente de tudo que a banda já fez. É uma imersão na música Disco e no Soul dos anos 70, mas deixando com uma cara bem contemporânea. É também um disco mais lento, até por conta do Flea ter lesionado seu braço durante as gravações, e pelo mais novo pé na bunda que o Anthony Kiedis levou. Meu destaque nesse disco é para a evolução que o Josh Klinghoffer teve em relação à banda, e principalmente como guitarrista, afinal, antes de se juntar a banda, Josh não tocava guitarra por pelo menos 4 anos. Sem dúvida alguma, essa é uma das melhores linhas de guitarra que eu ouvi não só em 2016, mas em anos.
Metallica – Hardwired…To Selfdestruct:
O Metallica é a banda que eu sempre quis fazer parte, não escondo minha devoção por eles. O grau de fodalidade de cada membro e ex-membro é alto demais, e eles fazem de tudo para passar essa impressão. Até quando fazem um trabalho mais ou menos, Lars Ulrich, o rei da publicidade na industria fonográfica arruma um jeito de vender como algo gigantesco, e consequentemente a gente acaba comprando. Pois é, e quando a banda resolve fazer um álbum FODA, com todas as letras maiúsculas, e ainda alia isso ao marketing pesado de sempre? Aí chega a ser covardia, e o Metallica consegue ter o status de banda mais foda do mundo de volta para eles. Quer dizer, não da pra competir com eles. Entrevista no Jimmy Fallon com direito a sessão de Enter Sandman com o The Roots, que se tornou um dos virais mais compartilhados na internet, clipe atrás de clipe, um mais bem produzido que o outro, com direito à um culto satanista estilo King Diamond dirigido por Jonas Akerlund e uma bela homenagem à Lemmy. Enfim, não da pra chegar aos pés do Metallica, e faltando apenas 2 meses para acabar o ano, a banda conseguiu roubar 2016 para eles, e tornar o ano do Metallica.
Essa foi a última Romper Stomper do ano, sem muito mais o que dizer, nos vemos em 2017. Beijos do pai.