Depois de brilhar no Juntos Pela Vila Gilda com a versão acústica de Aquela Mina, a banda The Mönic lançou a terceira das quatro faixas gravadas durante a quarentena. A escolhida da vez é Just Mad (Acoustic).
O clipe de Just Mad (Acoustic) — cuja versão original faz parte do álbum Deus Picio (Deck/ 2019) — foi gravado por cada integrante em sua casa e no formato vertical 9:16, voltado para dispositivos móveis.
Em seus versos, a canção retrata a agonia de uma mulher vivendo em meio às pressões sociais e abusos, como quando “insistem em querer definir o seu estado psicológico, considerando-a brava, triste ou louca demais, geralmente numa tentativa de culpá-la pelos erros dos outros”, explica a guitarrista e vocalista Ale Labelle, responsável pelos vocais da música.
Muito além de transcrever riffs da guitarra ao violão, a The Mönic procurou criar algo novo.
“Cada uma, no seu universo de ideias, trouxe influências para o som”, explicou a também guitarrista e vocalista Dani Buarque.
Videoclipe do The Mönic
Esse universo também foi explorado visualmente. Em resumo, no clipe cada integrante da banda é representada por uma cor. Dani pelo azul, Daniely Simões (bateria) pelo roxo, Ale pelo rosa e Joan Bedin (baixo) pelo amarelo.
O clipe de Just Mad (Acoustic) retrata as integrantes da banda em suas casas, realçando a estética, hábitos e rituais que fazem parte da expressão e trabalhos artísticos em tempos de isolamento social.
“Acho que é um dos clipes que mais ficamos à vontade. Virou um dos nossos favoritos mesmo tendo sido feito de modo mais independente”, completou Dani, que editou o vídeo antes de Joan fazer a finalização.
A capa do single tem uma premissa semelhante e é uma ilustração especial de Vivi Leitão Bergè. É a terceira da série que retrata a vida de cada uma das integrantes da The Mönic durante o isolamento. A escolhida da vez é Ale Labelle.