Cinco Discos essenciais para Guto Goffi, do Barão Vermelho

Antes de mais nada, aumentem o som! O Som na Vitrola desta semana traz Guto Goffi indicando cinco discos essenciais na carreira dele.

Tendo sido iniciado na bateria em 1978, formou em 1982 o Barão Vermelho com Maurício Barros. O pianista também participou das indicações de discos do Som Na Vitrola. Clique aqui para conferir.

Além disso, Guto participou de todas as formações do Barão. Após a saída de Cazuza, embarcou nas composições também. Entre elas Torre de Babel e Declare Guerra.

Em fevereiro, lançou o álbum solo C.A.O.S.

Enfim, aumentem os volumes e bóra pra lista!

Queen – A Night At The Opera

Definitivamente, o Queen é uma banda que faz a cabeça de muitos que passaram no 5 Discos. Para o Guto…

“É o disco da minha adolescência. Quando comecei a curtir mais rock, fui ao Morumbi assisti-los em 1981. Era muito fã deles e pirava com Bohemian Rhapsody e as ondas do Freddie Mercury e companhia”.

Guto Goffi

Edison Machado – É Samba Novo

Da mesma forma que se fala em Barão no rock nacional, é impossível não falar de Edison Machado com samba. O baterista é, simplesmente, o criador de prato no ritmo de samba na década de 1950.

“Disco adulto, de bom gosto extremo. E que marca a época que o Brasil mostra o nível musical equiparado ao jazz. Com músicos de grande quilate, e que já se foram, dão um show. Tenório Jr (piano), Tião Neto (contra-baixo), Maciel Maluco (trombone), J.T. Meirelles (sax) e o Edison (bateria). Só Raul de Souza (segundo trombone) está vivo”.

Guto Goffi

Miles David – Tutu

Lançado em 1986, rendeu a Miles Davis o Grammy de Melhor Performance Solista de Jazz. Traz Marcus Miller, Jason Miles, assim como o grande Paulinho da Costa na formação, além de outros grandes nomes.

“um disco em que o gênio do trompete Miles Davis se reinventa e moderniza. Cotando com o apoio e produção do baixista “funcky“ Marcus Miller. Pode fechar os olhos e curtir”.

Guto Goffi

Barão Vermelho – Barão Vermelho I

O Barão lançou em 1982 o seu primeiro álbum. Um disco de rock gostoso e blues dor de cotovelo. E é aberto por Guto Goffi e sua bateria, antes de Cazuza falar “pouco importa o que essa gente vá falar mal”.

Obra prima do rock nacional, é um dos melhores debutes. Álbum incrível!

“Esse é o meu LP de estreia na música profissional. Depois de quase 40 anos, eu descobri que é o melhor da banda”.

Guto Goffi

Ângela Rô Rô – Ângela Rô Rô

Enfim, o último disco fecha quebrando o seu coração. Blues, amores e garrafas de uísque, Ângela enfia o pé na porta com Cheirando a Amor, Amor Meu Grande Amor. Em suma, o disco inteiro é uma delícia dolorosa sonora.

Ângela também participou da coluna, quando era a tarefa difícil de apenas 3 discos. Clique aqui para conferir.

“Esse disco me marcou demais. Já casei-me três vezes e na primeira separação, fui conhecer um buraco chamado fossa. E esse disco maravilhoso, com Antônio Adolfo ao piano, é um dos melhores álbuns de blues que conheço”.

Guto Goffi