Som na Vitrola na área e trazendo a participação de Zéu Britto!
Nascido na Bahia, na cidade de Jequié, Zéu chamou uma atenção maior ao lançar a canção Soraya Queimada, que fez parte da trilha sonora do filme Meu Tio Matou Um Cara (2004). Além disso, com Dama de Ouro esteve presente em Lisbela e o Prisioneiro (2003).
Além da carreira de músico, Zéu se aventura como ator, participando de Vai Que Cola, Amor & Sexo e Saramandaia.
Ainda assim, em 2007, lançou seu primeiro álbum, Saliva-me, que trazia Soraya Queimada, talvez o carro-chefe de sua carreira, Lençol de Casal e Ousadia No Fundo do Mar. Todavia, o álbum ganharia ainda uma versão ao vivo, lançada em 2012.
Deste modo, Zéu Britto se faz presente na coluna indicando cinco discos que moldaram, inspiraram e fizeram de Zéu essa persona caricata, de voz profunda e cheia de ideias.
Acima de tudo, aumente o som pela brasilidade indicada por Zéu.
Zéu Britto e os cinco discos
Bicho – Caetano Veloso
A princípio, abrindo com Odara, o nono álbum de Caetano Veloso trazia a influência da música nigeriana para dentro da MPB. Além disso, um dos melhores álbuns de sua carreira, Caetano ainda nos dava as faixa O Leãozinho e Two Naira Fifty Kobo.
É um retrato de meu período estudante de teatro em Salvador. Aliás, foi como conheci o trabalho de Caetano, esse disco foi e é uma paixão.
Zéu Britto
Gota D’Água – Chico Buarque
Em 1977, Chico Buarque, junto de Paulo Fontes, lançavam a peça teatral Gota D’água. Todavia, a peça adaptava a peça grega clássica de Eurípedes sobre o mito de Medeia, para a televisão. Nesse sentido, claro que a censura caiu em cima da peça.
Foi um LP da peça inesquecível, eu era muito menino e não vi o musical de Chico e Paulo Pontes. Contudo, as canções me levaram para sempre pra o mundo de Chico e virei fã.
Zéu Britto
Acústico – Titãs
Era 1997 e os Titãs lançavam o seu Acústico MTV. Sendo um dos mais lembrados da série, o grupo ainda trazia ao palco Rita Lee, Marisa Monte, Jimmy Cliff e o ex-titã Arnaldo Antunes.
Álbum marcante! Foi como um vulcão que trouxe com muita força a banda à tona, as canções extraordinárias, a pegada e história. Assim, eles compuseram novos clássicos em seguida.
Zéu Britto
Eu Quero Botar Meu Bloco Na Rua – Sérgio Sampaio
Sérgio Sampaio talvez não sabia da importância que seu primeiro álbum, Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua, teria para as gerações futuras. Em outras palavras, a importância é extrema! Além disso, Sérgio já havia participado de Sociedade da Grã-Ordem Karvenista, ao lado de Raul Seixas, Edy Starr e Miriam Batucada. Definitivamente, uma joia rara que deve ser descoberta e redescoberta com os passar dos anos.
Ele é extraordinário! Aliás, sou muito fã do Sergio Sampaio, quem me apresentou ele foi Jorge Furtado e esse álbum eu ouvi demais, do começo ao fim. Como resultado, sempre me soou perfeito.
Zéu Britto
Drama – Maria Bethânia
Produzido por Caetano Veloso, Drama é dividido em atos, como uma peça teatral. Como resultado, lançado em 1972, o álbum vinha com clássicos como Esse Cara, Bom Dia, Trampoim e Estácio Holly Estácio, de Luiz Melodia.
É incrível, todo maravilhoso, misterioso, mágico, só tem clássicos de Bethânia. Em síntese, ela está muito ritualística, sabida, já maduríssima como cantora e ainda tão nova, por isso é um disco especial.
Zéu Britto